Resultados 1T21

EDP Brasil sobe após balanço do 1T; analistas elogiam estratégia de alocação

Para os analistas da Ativa Investimentos, a EDP entregou receitas operacionais líquidas em linha

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Por Ana Carolina Siedschlag, do Investing.com – Os papéis da EDP Energias do Brasil (SA:ENBR3) subiam 1,70% na tarde desta quinta-feira (13) após a companhia apresentar lucro líquido de R$ 495,7 milhões no primeiro trimestre, forte avanço de 83% frente ao mesmo período de 2020, com maiores volumes de consumo de energia que ajudaram os negócios de distribuição e melhor desempenho também em transmissão e geração hídrica.

Perto das 15h41, a ação era negociada a R$ 18,58, com queda acumulada de 0,75% nos últimos trinta dias e alta de 11% nas últimas 52 semanas.

Para os analistas da Ativa Investimentos, a EDP entregou receitas operacionais líquidas em linha e EBITDA acima das projeções devido ao desempenho nos setores de distribuição, geração hidrelétrica e transmissão.

Eles escrevem que a companhia apresentou um sólido desempenho em distribuição, pegando carona na recuperação dos mercados onde atua e surpreendendo positivamente na estratégia de alocação energética, colhendo resultados mais positivos que seus pares em geração hidrelétrica.

Em transmissão, os analistas apontam avanços conforme as expectativas e, apesar dos
resultados em Pecém e comercialização terem sido aquém do que esperávamos, acreditam que a companhia “segue no caminho certo”, privilegiando sua maior atuação, em distribuição, e formulando estratégias “fora da caixa e vencedoras nas demais”.

Eles mantiveram recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 21,70.

XP Investimentos

Já os analistas da XP Investimentos apontam que o desempenho da EDP reflete uma combinação de margem de contribuição melhor que as expectativas e custos gerenciáveis abaixo do esperado, o que sinaliza um forte controle de custos pela companhia.

Eles mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 21.

BTG Pactual (SA:BPAC11)

O BTG Pactual, por sua vez, apontou que o EBITDA acima do esperado, de R$ 462 milhões, é explicado pela estratégia de alocação de energia, reduzindo o custo de aquisição, e pelos preços de energia mais elevados devido a reajustes em contratos bilaterais, que mais do que compensaram a redução de 5,1% no volume de energia vendida.

Eles mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 22.

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