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Embraer: analistas mantém rating Neutro à espera de melhora na aviação comercial

Perto das 14h24, a ação era negociada a R$ 13,52, com alta acumulada de 19% nos últimos trinta dias e de 61% nas últimas 52 semanas

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – Os papéis da Embraer (SA:EMBR3) caíam 3,08% nesta sexta-feira (19) após a companhia reportar prejuízo líquido de US$ 3,3 milhões no quarto trimestre.

Perto das 14h24, a ação era negociada a R$ 13,52, com alta acumulada de 19% nos últimos trinta dias e de 61% nas últimas 52 semanas.

Para os analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11), os resultados vieram melhores que o esperado, mas a baixa visibilidade sobre o setor de aviação comercial no curto prazo mantém a perspectiva Neutra para os papéis.

Ainda segundo eles, em relatório, com o fim das negociações com a Boeing, os investidores devem focar em outras possíveis parcerias com fabricantes pares, o que representaria potencial de alta para a ação.

Eles mantiveram o preço-alvo de US$ 8 para o ADR da empresa.

Já a Ativa Investimentos escreve que, conforme o previsto, a Embraer entregou uma forte geração operacional de caixa no trimestre e reduziu o endividamento líquido, mas que o mercado deve ainda absorver as incertezas em torno do setor para este ano.

Para eles, um dos pontos positivos do balanço da fabricante brasileira foi a geração de caixa operacional, seguindo o fato de que 55% das entregas de jatos comerciais e executivos ocorreram no quarto trimestre. Com isso, o resultado operacional ajustado antes de receitas financeiras apresentou forte avanço na base anual, também com o suporte de maiores margens provenientes dos setores de aviação executiva e de defesa e segurança.

Sobre este último segmento, os analistas escrevem que, junto com serviços e suporte, tem se mostrado cada vez mais independente do desempenho de vendas da companhia e pode oferecer vias de crescimento enquanto o mercado de aviação comercial segue em uma trajetória de recuperação mais lenta.

Eles mantiveram a recomendação Neutra para o papel ordinário, com preço-alvo de R$ 9,20, apontando possíveis mudanças na dinâmica do câmbio, que mitigou em parte a queda da demanda ao longo de 2020, e a retomada ainda incerta para os segmentos principais da companhia.

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