Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – O rendimento da nota do Tesouro dos EUA de 10 anos superou 1,67% na quarta-feira, atingindo uma máxima de 13 meses, antes da reunião do Federal Reserve e da coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell, nesta tarde.
O movimento reflete o nervosismo renovado por parte dos mercados sobre a direção futura da inflação, em um momento em que a economia dos EUA parece estar iniciando uma vigorosa recuperação da pandemia. A orientação atual do Fed sugere que não haverá aumento das taxas de juros antes de 2024, permitindo bastante tempo para o crescimento das pressões inflacionárias.
As declarações de Powell nas últimas semanas afirmaram que não há perigo real de inflação galopante, desde que os EUA não tenha recuperado os 10 milhões de empregos que perderam no ano passado. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, que supervisiona um programa recorde de empréstimos para financiar o pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão do governo, argumentou no fim de semana que o risco de inflação é "pequeno" e "administrável".
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Mesmo assim, os mercados agora estão precificando uma antecipação no aperto política monetária do Fed. O rendimento das notas de 5 anos, que é mais sensível às expectativas de movimentos das taxas de juros de curto prazo, subiu para 0,85% de cerca de 0,35% no início do ano.
A última vez em que os títulos 10 anos foram tão altos foi em fevereiro de 2020, quando o mundo ainda estava tentando entender o que era a Covid-19.
O pacote de ajuda mais recente vem depois que vários trilhões foram injetados na economia no ano passado pelo Fed e pela administração Trump para limitar os danos à economia da Covid-19.
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