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Fundo ESG da Ouro Preto Investimentos investirá em tecnologia de eficiência energética

Produto será estruturado como fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e será voltado para investidores qualificados

- Pexels
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A temática ESG está cada vez mais ganhando destaque em todo o mundo. A sigla,  que em inglês significa “Ambiental, Social e Governança”, norteia os investimentos de grandes fundos institucionais dos maiores mercados do planeta, como o europeu e americano.

Globalmente, fundos com características ESG já contam com US$ 30 trilhões de ativos sob gestão e, de acordo com um estudo realizado pelo banco de investimentos Morgan Stanley, esse tipo de ativo também apresentou rentabilidade superior no primeiro semestre de 2020: na média, fundos de ações “sustentáveis” superaram em 3,9% os tradicionais, enquanto na renda fixa o resultado foi 2,3% favorável para os “fundos verdes”.

Consciência ambiental já é realidade

 
A conscientização de que um futuro mais ambientalmente responsável é a chave para uma maior qualidade de vida, e até para evitar crises sanitárias – como a que vivemos atualmente com a Covid-19 – já chegou na população.

Uma pesquisa feita em junho de 2020 pelo Instituto Ipsos, com participantes de 16 países – entre eles, mil brasileiros -, mostrou que 85% dos brasileiros acreditam que questões como poluição, desmatamento, mudanças climáticas e degradação ambiental geram ameaças à saúde e devem ser prioridade na agenda pública e privada do país no pós-pandemia. 

Em linha com essa filosofia, a Ouro Preto Investimentos disponibilizará, a partir de junho deste ano, um fundo de investimento com características ESG. O objetivo é oferecer rentabilidade atrativa para os investidores, além de apoio a empresas com iniciativas nessa área. 

Fundo ESG: foco em eficiência energética na indústria

Segundo João Baptista Peixoto Neto, sócio-diretor da Ouro Preto Investimentos, o fundo será estruturado na modalidade FIDC (Fundo de investimento em direitos creditórios), que são títulos emitidos por empresas a partir de cheques ou duplicatas, por exemplo. Assim, o investidor “adianta” os pagamentos da companhia, mediante uma taxa de rentabilidade. 

“O fundo comprará de uma indústria inovadora, que fornecerá motores e equipamentos aos seus clientes com novas tecnologias que serão capazes de proporcionar uma redução no consumo de energia de até 50%. Esse investimento financiará o capital de giro dessa indústria, cujos clientes são empresas das mais diversas áreas, incluindo indústrias e grandes companhias comerciais, como redes de supermercados, shopping centers, hospitais etc, que conseguirão reduzir de forma muito expressiva as suas despesas com energia”, explica o executivo.

Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia), no seu Balanço Energético Nacional de 2020, os setores industrial e comercial são responsáveis pela utilização de mais da metade de toda a energia elétrica gerada no país (53,3%), quase o dobro da utilizada pelas residências, 26,1%. Por isso, apoiar projetos de eficiência energética nessa área é vital para um futuro mais sustentável. 

Voltado para investidores qualificados, o fundo terá no seu portfólio apenas empresas brasileiras, contribuindo para  o desenvolvimento nacional de iniciativas verdes.

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