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Goldman Sachs vê demora em monetização do cliente pelo Banco Inter e mantém venda

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – Os analistas do Goldman Sachs elevaram o preço-alvo do Banco Inter (SA:BIDI4) de R$ 7,90 para R$ 8,60 por conta da taxa de crescimento anual composta, ou CAGR, maior, mas mantiveram a recomendação de Venda por verem uma demora no processo de aumento da monetização de clientes da companhia.

Em relatório publicado nesta segunda-feira (21), após o Investor Day do Inter, os analistas apontam que a administração do banco pretende melhorar o retorno sobre ativos, ou ROA, e ganhar mais escala em produtos digitais, com foco em crédito.

Para 2021, a companhia espera, segundo o GS, aumentar a oferta de produtos para pequenas empresas e a monetização de clientes por meio da antecipação de recebíveis e uma expansão das soluções end to end, que integram os serviços para que os clientes iniciem e finalizem operações nas plataformas do banco.

Para os analistas do GS, esse processo já está “mais que precificado” nas ações e os resultados continuam demorados. Com isso, reduziram a expectativa de lucro para 2021 em 66%, para R$ 56 milhões, e em 41% para 2022.

Perto das 11h30, os papéis preferenciais do Banco Inter subiam 1,33%, a R$ 32,06. A ação acumula alta de 40% no mês e de 116% no ano.

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