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Hering: Goldman Sachs eleva preço-alvo; vê possível ganho de margens

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Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – Em relatório sobre o varejo brasileiro distribuído nesta segunda-feira (7), o Goldman Sachs elevou seu preço-alvo para a Hering (SA:HGTX3) para R$ 13,9, contra os R$ 13,2 anteriores.

A nova análise das ações, segundo o banco, considera as possibilidades de uma recuperação bem-sucedida do canal multimarcas; de uma melhora na produtividade média das franquias da marca, seguindo o lançamento de um novo modelo para recomendação de mix e de reposição automática; de ganhos estruturais de margem depois da melhora na alavancagem operacional e nas políticas comerciais; de expansão da área; e de M&As.

O papel fechou o pregão desta segunda-feira (7) em queda de 0,28%, a R$ 18,12, depois de ter registrado R$ 17,85 na mínima e R$ 18,45 na máxima do dia, com R$ 32,49 milhões em volume negociado. O Ibovespa, por sua vez, terminou as negociações em baixa de 0,14%, aos 113.590 pontos.

Apesar da visão positiva, o banco destaca que o varejo como um todo pode sofrer com as novas restrições de distanciamento social no Brasil, principalmente em São Paulo. A Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) espera que as vendas no varejo caiam 2% neste final de ano em comparação ao mesmo período do ano passado, “mas essa estimativa pode potencialmente ser revisada para baixo após a implementação de novas medidas de distanciamento no estado de São Paulo, que podem ter implicações negativas para a demanda e o tráfego no geral”, diz o Goldman.

Black Friday

No mesmo relatório, o banco analisou a performance das principais varejistas brasileiras durante a Black Friday. De acordo com dados da E-bit/Nielsen mencionados na análise, as vendas do e-commerce no Brasil em 27 de novembro, dia do evento, cresceram 25% ano a ano para cerca de R$ 4 bilhões.

Falando sobre o braço brasileiro do Mercado Livre MercadoLibre (NASDAQ:MELI); (SA:MELI34), o banco destaca que o GMV, ou volume bruto de mercadoria, subiu 130% ano a ano de 26 a 29 de novembro. A categorias mais vendidas foram eletrônicos, decoração, moda, peças automotivas e bens de consumo.

Em relação à Amazon (NASDAQ:AMZN); (SA:AMZO34), por outro lado, o Goldman ressalta o fato de ter sido a empresa mais tuitada no Brasil durante o período, seguida de Magazine Luiza (SA:MGLU3), Lojas Americanas (SA:LAME4), Apple (NASDAQ:AAPL); (SA:AAPL34) e Nike (NYSE:NKE); (SA:NIKE34).

Sobre a Magazine Luiza, a estimativa do banco é que o GMV tenha crescido na casa de três dígitos em novembro, e que o crescimento de vendas nas mesmas lojas tenha permanecido em linha com a tendência anterior.

Finalmente, para a Via Varejo (SA:VVAR3), o banco chama a atenção ao fato de o volume de vendas brutas, somando o varejo físico e o online, ter alcançado R$ 3 bilhões durante a Black Friday, o que significa um crescimento de 37% ano a ano. O GMV, que diz respeito apenas às vendas online, cresceu 99% na comparação anual entre 22 e 28 de novembro.

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