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Movida: analistas têm boas perspectivas no longo prazo para a companhia; confira

Perto das 13h22, os papéis da companhia eram negociados a R$ 17,16

- Divulgação/Movida
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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – As ações da Movida (SA:MOVI3) subiam 1% nesta quarta-feira (28) após a companhia apresentar lucro líquido de R$ 110 milhões no primeiro trimestre, alta de 99% na comparação anual.

Perto das 13h22, os papéis eram negociados a R$ 17,16, com alta de 2,12% acumulada nos últimos trinta dias e de 58% nas últimas 52 semanas.

Para os analistas da XP Investimentos, a Movida reportou resultados fortes e em linha com as expectativas, com lucro líquido 3% acima do esperado.

Eles destacaram o forte aumento da margem no segmento de locação de veículos, que refletiu um maior controle das despesas apoiado pela contínua recuperação das tarifas ao longo do trimestre, além da perspectiva positiva do segmento de Seminovos, que confirmou um bom momento de lucro para a indústria.

Do lado negativo, os analistas apontaram o desempenho de margem do segmento de gestão e terceirização de frotas mais fraco do que o esperado, com queda de 6 pontos percentuais na base anual, contra expectativa de recuo de 4 pontos, afetado pelo desenvolvimento do produto Zero Km.

Também apontaram para as despesas financeiras acima do esperado, explicadas principalmente por um desembolso não recorrente relacionado à antecipação de dívidas de R$ 25 milhões durante o primeiro trimestre.

Ainda assim, por conta da visão estrutural sólida sobre o crescimento de longo-prazo do setor, os analistas reiteraram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 23.

Já os analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) apontaram que, conforme comprovado pela recuperação mais rápida do que o esperado, a história de crescimento de longo prazo da Movida está “intacta”, combinando a expansão da frota e melhor execução para fechar a lacuna com os principais pares.

Além dos resultados, o banco de investimentos espera que os investidores acompanhem a integração da Vox e da CS Brasil, as novas fusões e aquisições em potencial, a normalização da indústria automotiva em 2021 e a distribuição das vacinas.

Eles mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 25.

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