Petróleo

Petróleo em alta ajudado por pedidos de auxílio-desemprego e queda de estoques

Impulsionados por dados de emprego robustos, queda nos estoques de petróleo dos EUA e a confiança entre o grupo dos principais produtores de aumento da demanda

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Por Peter Nurse, da Investing.com – Os preços do petróleo subiam na quinta-feira (2), impulsionados por dados de emprego robustos, uma acentuada queda nos estoques de petróleo dos EUA e a confiança entre o grupo dos principais produtores de que a demanda aumentaria.

Por volta das 12h40 (horário de Brasília), os futuros do petróleo WTI, negociado em Nova York, subiam 2,8% para US$ 70,53 por barril, enquanto os futuros do Brent apresentavam alta de 2,5% para US$ 73,35 por barril. 

Os futuros da gasolina RBOB dos EUA apresentavam avanço de 2,7%, a US$ 2,1675 por galão.

Os dados divulgados mais cedo na quinta-feira mostraram que o número de americanos que apresentaram novos pedidos de auxílio-desemprego caiu em 14.000 na semana passada para 340.000 pedidos, o nível mais baixo desde março de 2020, enquanto as demissões recuaram para o seu menor nível em mais de 24 anos em agosto.

Esta notícia ajudou o mercado do petróleo, pois aponta para uma maior atividade econômica e, consequentemente, uma crescente demanda por energia.

Os estoques de petróleo dos EUA caíram 7,2 milhões de barris na semana passada, afirmou a Energy Information Administration na quarta-feira (1º), com o último pico da temporada de viagens rodoviárias de verão do país chegando neste fim de semana.

"No entanto, de maior interesse foi a demanda implícita por produtos refinados", disseram os analistas do ING em relatório, que "segundo os dados atingiu uma alta recorde de 22,8 milhões bbls/d durante a semana, eclipsando o recorde anterior de 22,4 milhões bbls/d visto em 2018. Este número de demanda implícita mais forte provavelmente reflete um certo aumento do inventário downstream antes do furacão Ida".

Muitos refinarias continuam paradas em consequência do furacão no início da semana, com uma estimativa de 1,4 milhão de barris por dia de produção de petróleo da região ainda suspensos, de acordo com o regulador dos EUA.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, concordou na quarta-feira em seguir em frente com seu plano de adicionar 400.000 barris por dia ao mercado em outubro, como esperado.

O grupo também aumentou sua previsão de demanda para 2022, indicando que seus membros acreditam que os fundamentos permanecem fortes mesmo reconhecendo que ainda há muita incerteza relacionada à pandemia de Covid-19, especialmente em função da variante delta, altamente transmissível.

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