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Petróleo recua; danos do Ida mensurados às vésperas da reunião da Opep+

Às 13h02, o futuro do petróleo WTI, negociado em Nova York, caía 0,58% para US$ 68,81 por barril, enquanto o futuro do Brent apresentava baixa de 0,42% para US$ 71,93 por barril.

- REUTERS/Henry Romero
- REUTERS/Henry Romero

Por Peter Nurse, da Investing.com — Os preços do petróleo recuavam terça-feira enquanto investidores avaliam os danos causados pelo furacão Ida à infraestrutura de refino dos EUA, às vésperas da reunião da Opep+ esta semana.

Às 13h02, o futuro do petróleo WTI, negociado em Nova York, caía 0,58% para US$ 68,81 por barril, enquanto o futuro do Brent apresentava baixa de 0,42% para US$ 71,93 por barril. As duas referências estão a caminho de sua primeira perda mensal desde março.

Os futuros da gasolina RBOB dos EUA apresentavam recuo de 0,13%, a US$ 2,1515 por galão.

O furacão Ida atingiu a Costa do Golfo dos EUA durante o fim de semana, e agora os investidores tentam calcular o provável impacto sobre a produção dos poços offshore e das seis refinarias na Louisiana que processam quase 2 milhões de barris por dia de petróleo bruto, cerca de 12% da capacidade de refino dos EUA.

"Serão precisos no mínimo vários dias para que a produção volte ao normal, já que os operadores terão que avaliar todos os possíveis danos nas plataformas offshore", afirmaram os analistas do ING em relatório. "Historicamente, a capacidade de refino levou mais tempo para voltar ao normal. É preciso avaliar os danos na infraestrutura, enquanto que os refinadores que ficarem sem eletricidade precisarão esperar que ela seja restaurada".

Soma-se ao sentimento negativo as desanimadoras notícias econômicas da China, o maior importador de petróleo do mundo, onde a atividade manufatureira se expandiu em um ritmo mais lento em agosto, em comparação com o mês anterior.

A próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, começa na quarta-feira, com a expectativa do grupo dos maiores produtores de petróleo de avançar em sua plano de retomada da produção de petróleo.

"Isto significa que 400 milhões bbl/d de produção de petróleo bruto serão trazidos de volta em setembro", o ING acrescentou.

Antes dessa reunião, os investidores aguardam os dados do fornecimento de petróleo bruto dos EUA do American Petroleum Institute, ao fim do dia, com um consumo esperado de cerca de 2,8 milhões de barris, após o consumo de 1,6 milhões de barris na semana anterior.

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