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Risco-Brasil sobe no início de 2021; como proteger seu patrimônio criando uma carteira global

Apesar de o Brasil ainda não ser considerado um país de grande risco para se investir, hoje há inúmeras possibilidades para quem quer realmente diversificar pensando de forma globalizada

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A queda dos indicadores financeiros internos do Brasil já reflete em desconfiança no mercado internacional. Em março deste ano, o risco-país medido pelo spread de contratos de cinco anos de CDS (credit default swap) ficou acima de outras nações emergentes, como México e Rússia, ultrapassando a marca de 200 pontos.

Para quem não está habituado com o conceito, o credit default swap é utilizado por bancos e seguradoras, funcionando como um “seguro” contra possíveis calotes em títulos. Logo, quanto maior o risco, mais caro será contratar essa “garantia”. Atualmente, o risco associado à capacidade de pagamento do estado brasileiro – pelo CDS – é comparável ao da África do Sul, outro país que passa por grandes dificuldades econômicas desde o início da pandemia da Covid-19.

Outros indicadores também apontam para uma maior desconfiança na economia brasileira. Desde 2020, as agências de classificação de risco (rating) mantêm o país na posição de “grau especulativo”, ou seja: é tão arriscado investir no Brasil quanto em países como Jordânia, Uzbequistão, Guatemala ou Bangladesh, que têm muito menos expressividade no cenário internacional que o Brasil. 

Outro retrato da imagem do Brasil no exterior é o EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus), calculado pelo banco de investimentos americano JP Morgan. O índice mostra o quanto os títulos brasileiros remuneram a mais em relação aos dos EUA. Quanto maior esse número, maior o risco. Em julho do ano passado, o índice rebaixou o Brasil a níveis de confiança de 2016, época de extremo estresse político por conta do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.

O câmbio também é visto como termômetro da saúde de uma economia e, consequentemente, do risco de inadimplência que ela representa. E é outro indicador que não está positivo para o Brasil. Segundo a agência Austin Rating, o real foi uma das moedas que mais desvalorizou em todo o mundo até março deste ano, atrás apenas do Sudão, Líbia e Venezuela.

Por que o risco-Brasil não vai bem?

São muitos os fatores que influenciam no humor dos investidores em relação a um país. Fatos ocorridos no espectro político, como as ações tomadas pelo governo para combater a Covid-19, indícios de que haveria intervenção do governo na Petrobras, trocas de ministros, possibilidade de reformas necessárias ficarem paradas no congresso ou até mesmo a notícia de que o ex-presidente Lula poderia novamente ser elegível, servem como contrapesos na balança do risco. 

Qual é a consequência de um maior risco-país? Em um mundo globalizado, a percepção do resto do mundo faz uma grande diferença para um país. Afinal, todos dependemos de relações internacionais, importações e exportações. Com o risco-país mais alto, acontece uma reação em cadeia na economia: o dólar – moeda-referência mundial – se valoriza sem controle, os ajustes nas taxas de juros alteram a precificação dos títulos de renda fixa e investidores internacionais ficam cautelosos, deixando de investir em papéis do mercado brasileiro. 

Para investidores brasileiros, o cenário parece não ser dos melhores. Mesmo com uma carteira diversificada, resta uma apreensão de que o patrimônio está em risco. Porém, há alternativas para quem quer se sentir mais seguro: criar uma “carteira global”, com investimentos em outros países desenvolvidos e ativos atrelados a moedas fortes. 

Por que globalizar seus investimentos?

Como todo investidor sabe de cor, guardar todos os ovos na mesma cesta é um risco que não vale correr. Isso vale para modalidades de investimentos, patamares de risco e – claro – países onde aplicar seu capital.

Atualmente ainda é comum que investidores brasileiros tenham uma carteira que acreditem ser diversificada, mas que traz apenas ativos “tupiniquins”, como títulos do tesouro direto, ações de empresas brasileiras na B3, a bolsa de valores brasileira, ou fundos de investimento imobiliários (FIIs) nacionais.

Apesar de o Brasil ainda não ser considerado um país de grande risco para se investir, hoje há inúmeras possibilidades para quem quer realmente diversificar pensando de forma globalizada. Confira algumas alternativas:

Adquirir títulos de renda fixa global em vez de apenas Tesouro Direto;
Comprar cotas em REITs (fundos imobiliários americanos) em vez de apenas FIIs brasileiros;
Investir em ações de empresas de economias desenvolvidas (small, mid ou large caps);
Alocar recursos em um fundo multimercado com alocação global, incluindo moedas, ouro e ações globais. 

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