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Safra: Santander Brasil parece confortável com o atual nível de provisionamento

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – O Santander Brasil (SA:SANB11) parece confortável no atual nível de provisionamento, mantendo o custo do risco em linha com o nível histórico perto de 3% e sugerindo que o quarto trimestre deve trazer bons resultados, disseram os analistas da Safra Corretora, mantendo a recomendação de Compra e o preço-alvo de R$ 46 para o papel após a apresentação das expectativas para o crédito em 2021 do banco.

Segundo relatório publicado pela corretora nesta quinta-feira (14), a mudança no mix de crédito do banco nos últimos anos, com o crescimento do crédito consignado, bem como da hipoteca e da exposição controlada em linhas de maior risco, são alguns dos fatores de destaque.

Na quarta-feira (13), o Santander Brasil realizou uma teleconferência com analistas, apontando esperar crescimento alto, mas ainda na casa de um dígito, para o crédito em 2021, com a recuperação da economia e o fim do auxílio emergencial, que foi usado por parte dos clientes para quitar débitos. Além disso, o banco disse esperar que os segmentos de pequenas e médias empresas e do agronegócio tenham crescimento mais acelerado, o primeiro refletindo necessidades de capital, e o segundo os preços mais altos do setor.

O que diz o Safra

Dentre os pontos positivos para o papel, os analistas apontam uma melhora na lucratividade da empresa com a estratégia bem-sucedida orientada para o cliente e o foco em crescimento orgânico, que “parece estar trabalhando a favor da melhoria da participação de mercado de algumas linhas de negócios”.

Também citam evolução na receita de serviços e melhora significativa na renda líquida com juros.

Já entre os riscos, a corretora alerta que a diferença de lucratividade pode diminuir em comparação com os pares, mas que é “improvável” que desapareça. Veem ainda que a avaliação das ações parece esticada, com o Santander Brasil no topo do setor em relação ao múltiplo preço sobre lucro.

Perto das 13h15, os papéis do banco caíam 4,33%, a R$ 44,08, com alta de 0,83% acumulada no mês e queda de 1,74% no ano.

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