Porto de Santos

Santos Brasil vence edital para exploração de nova área; confira análises

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Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – A Santos Brasil (SA:STBP3) informou, nesta terça-feira (19), que venceu um edital para explorar temporariamente uma área de 64 m² no cais de Saboó, no Porto de Santos. O movimento, segundo o BTG Pactual, reforça a visão já otimista que o banco tinha para a empresa.

A Mirae Asset também recebe a notícia de forma positiva, pois aumenta a área operacional da empresa. Tanto o BTG quanto a Mirae têm recomendação de Compra para a ação, com preços-alvo de, respectivamente, R$ 6 e R$ 6,60.

Perto do fechamento do mercado, às 17h45, o papel tinha forte alta de 5,74%, a R$ 6,26, na contramão do Ibovespa, que tinha queda de 0,44%, aos 120.707 pontos. Até então, máxima do dia havia sido de R$ 6,35 e a mínima, de R$ 5,93, com R$ 59,78 milhões em volume negociado.

A concessão temporária obtida pela Santos Brasil permite que a empresa explore a área por 180 dias. A companhia anunciou que irá movimentar contêineres vazios e cargas no geral. 

Com esse movimento, a companhia agora opera duas áreas em Saboó, região estratégica do Porto de Santos no longo prazo, segundo o BTG (SA:BPAC11). “De acordo com nossas checagens recentes, o regulador pretende combinar as áreas de todos os operadores pequenos e independentes e Saboó para leiloar como um grande (e consideravelmente mais competitivo) terminal”, diz o banco em relatório.

Na visão do BTG, o anúncio mostra que a companhia permanece focada em aumentar sua capacidade em Santos. O banco aponta ainda que as explorações transitórias permitem que a empresa faça uma leitura do terminal e esteja mais consciente na ocasião de um futuro leilão. Outro ponto positivo levantado é que o impacto de caixa é pequeno.

Além da exploração da nova área, o BTG e a Mirae baseiam suas visões positivas sobre a companhia na recuperação operacional mais rápida do que o esperado; na presença de um importante catalisador para as ações à frente, com o fim do contrato com a Maersk; na forte capitalização da empresa após seu follow-on recente, o que a torna bem posicionada para leilões que devem ocorrer neste ano; em previsões favoráveis para o setor; e na taxa interna de retorno de 8%.

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