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Vem por aí em 2021: Ouro Preto terá fundo de investimento para o mercado editorial

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Uma das novidades da Ouro Preto para 2021 será um fundo de investimento focado no mercado editorial. O objetivo é gerar rentabilidade para os investidores e, ao mesmo tempo, apoiar a cultura, gerando uma nova fonte de recursos para o segmento.

Os aportes serão bem-vindos no segmento, que sofreu grandes perdas em 2020, especialmente em março e abril por consequência direta da Covid-19. Como veremos a seguir, o mercado editorial tem outros motivos para comemorar e está buscando meios de crescer e inovar.

Pandemia derrubou papel e levantou digital

A partir de março, a pandemia impactou severamente o negócio das livrarias e editoras, que já vinha sofrendo há anos com as mudanças de hábitos dos consumidores. A quarentena imposta pelo novo coronavírus derrubou a venda de livros físicos em 47% entre março e abril contra o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Nielsen, empresa americana de pesquisas e medições, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A queda foi ocasionada principalmente pelo fechamento das lojas e livrarias em todo o país naquele período.

O segmento voltaria a respirar somente a partir do terceiro trimestre, com crescimento estimulado por promoções e bons resultados principalmente na Black Friday. A meta das edições impressas, agora, é alcançar ou tentar superar de forma tímida os números acumulados de 2019, o que será considerado um ótimo resultado.

Em contrapartida, a facilidade de acesso e preços convidativos tornaram os livros digitais um refúgio da crise para muitas pessoas.  Um estudo realizado pela empresa de tecnologia em publicações digitais Bookwire, junto ao consultor austríaco de mercado editorial, Rüdiger Wischenbart, concluiu – a partir de 1,6 milhão de registros de vendas de antes, durante e depois da pandemia – que em abril houve um aumento considerável de vendas de ebooks no Brasil.

O crescimento foi puxado tanto pela necessidade de diferentes fontes de entretenimento em casa quanto por diversas promoções e campanhas de gratuidade, que à época foram comuns. Ebooks de não-ficção focados no público adulto, por exemplo, chegaram a crescer 154% durante o lockdown, mas todos os gêneros experimentaram picos mais ou menos expressivos.

Mais importante do que isso, porém, é que a partir do relaxamento gradual das medidas de distância social, o volume de vendas não voltou a cair. A partir de maio, as curvas de vendas (em receita e volume) seguiram acima dos patamares de 2019, o que trouxe ainda mais ânimo para o segmento.

Oportunidade para investidores com fundo de investimento para o mercado editorial

O mercado editorial oferece uma gama de potenciais opções de investimento. As editoras, por exemplo, estão sempre à procura de recursos para incentivar a publicação de autores ou investimentos em novas tecnologias, como adaptação de obras para ebooks ou audiolivros. Esse último, inclusive, é apontado como uma tendência para o mercado brasileiro, especialmente com a chegada das principais lojas online de livros audíveis ao país: Apple Store e Audible (Amazon).

Clubes de assinatura também podem se tornar uma opção no futuro para quem procura rendimentos com o mercado. Nesse modelo, a base de clientes paga mensalmente para receber livros escolhidos a partir da curadoria de escritores ou personalidades influentes. Além das valiosas indicações, há ainda a praticidade de receber o livro em casa todos os meses de forma automática e por um preço convidativo. Há consenso no mercado de que esses argumentos atrairão um grande número de novos assinantes nos próximos anos.

O segmento também tem atraído o empreendedorismo inovador das startups. Há iniciativas com boas ideias tanto para o lançamento de autores independentes quanto para modernizar o varejo — ou até para “novas formas de ler”. Um exemplo é o Nextale, aplicativo que transforma a leitura em uma experiência mais ampla e imersiva, trazendo sons, músicas e animações em conjunto com a leitura. A iniciativa foi financiada principalmente por crowdfunding e conseguiu captar quase meio milhão de reais.

Atualmente, outras muitas iniciativas e empresas como as apresentadas acima estão carentes de opções no mercado para encontrar financiamento e, de acordo com o grau de risco e possibilidade de rentabilidade de cada uma, podem entrar no radar dos fundos de investimento daqui em diante.

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