Por Ana Julia Mezzadri, do Investing.com – Fortemente impactado pela pandemia de Covid-19 e o consequente fechamento de escolas e universidades, o setor de educação precisou se reinventar rapidamente. Algumas companhias, no entanto, saíram na frente: como a Ânima (SA:ANIM3), que tem sido aposta de muitos analistas no setor.
Isso porque a empresa já vinha apostando em modelos híbridos e digitais antes da crise que acometeu o setor.
“Há quatro anos nos inspiramos em alguns movimentos, como o do setor do varejo, que percebeu que não fazia mais sentido a dicotomia entre venda online e presencial, e optou pelo omichannel. Vimos que isso também aconteceria com a educação. Então, quando veio a pandemia, colocamos nossos estudantes para estudarem com segurança de suas casas e recebendo educação de qualidade. Poucos grupos conseguiram fazer isso, porque você não faz esse movimento do dia para a noite”, explica Marcelo Bueno, CEO da Ânima Educação.
Daqui pra frente, segundo Bueno, sua expectativa para o setor é que a educação de qualidade ganhe espaço. Além disso, o executivo acredita que o modelo de educação híbrida veio para ficar.
“O estudante é que vai escolher o quanto de tecnologia ele quer usar para melhorar a aprendizagem dele, e não para pagar mais barato ou para ter pior qualidade. Essa dicotomia entre EAD de baixo ticket com qualidade aderente a isso e presencial com qualidade tende a acabar”, explica.
Além da educação híbrida, a Ânima vê como avenidas de crescimento a transformação digital, que vem evoluindo em ritmo acelerado. Outro destaque é a fusão recente da Ânima com a Laureate, criando uma rede com mais de 345 mil estudantes.
Confira a entrevista completa com Marcelo Bueno, CEO da Ânima, no vídeo: