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XP troca BB por Bradesco em carteira mensal por incerteza política; confira papéis

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – Os analistas da XP Investimentos retiraram Banco do Brasil (SA:BBAS3), Gerdau (SA:GGBR4), C&A (SA:CEAB3) e Petrobras (SA:PETR4) da carteira recomendada de fevereiro para a entrada de Bradesco (SA:BBDC4), Marfrig (SA:MRFG3), GPA (SA:PCAR3) e Rede D’Or, também elevando o alvo do Ibovespa de 130 mil pontos ara 135 mil pontos no final de 2021.

Segundo os analistas, em relatório publicado neste domingo (31), o papel do Banco do Brasil sai da carteira por conta do cenário político desfavorável no curto prazo e da expectativa de resultados mais fracos em relação aos pares.

Ainda assim, a corretora manteve a visão de longo prazo positiva para o banco devido aos múltiplos descontados e à carteira de crédito protegida.

No lugar, os analistas colocaram Bradesco por conta dos múltiplos, da fonte de receitas diversificada e protegida e da expectativa de resultados melhores para o quarto trimestre de 2020.

A XP também retirou Gerdau por conta dos riscos de curto prazo provenientes de uma maior volatilidade no setor siderúrgico doméstico, enquanto a visão de longo prazo permanece positiva para aços longos.

No lugar, a corretora colocou Marfrig por conta de um deslocamento entre a performance de ações e o cenário fundamentalista. O câmbio, por sua vez, deveria contrapor parte da alta da matéria-prima, sustentando margens melhores na exportação, dizem os analistas.

Varejistas e Petrobras

A corretora também substituiu C&A por GPA por entender que a dinâmica de resultados de curto prazo é mais favorável para o setor de supermercados, “dado que a crise da Covid-19 ainda é uma realidade e os consumidores ainda estão, em sua maioria, em casa”.

Os analistas também retiraram Petrobras, pois o mês de janeiro foi marcado por um aumento da percepção de risco com relação às ações da empresa, principalmente devido ao noticiário negativo sobre a política de preços de combustíveis praticada pela companhia.

Assim, a corretora escreve que o curto prazo pode ser um momento de cautela para a empresa abrindo espaço para nomes como Rede D’Or, que a XP acredita estar bem posicionada para capturar uma oportunidade de crescimento orgânico e inorgânico via fusões e aquisições.

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