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Caso P. Diddy: Procuradores negam vazamentos e contestam solicitações de defesa

Rapper P.Diddy é acusado de tráfico sexual; promotores afirmam que pedido por lista de acusadores é uma tática para desviar atenção

P. Diddy
Rapper norte-americano está preso por abuso sexual e outros indiciamentos - Foto: Shareif Ziyadat/Getty images

Os promotores federais contestaram as alegações do rapper Sean John Combs, conhecido como P. Diddy ou Puff Daddy, sobre a suposta divulgação de provas que comprometeriam sua defesa em um caso de tráfico sexual.  

Em um processo de quarta-feira (30) no tribunal federal de Manhattan, a acusação declarou que Combs não apresentou evidências de vazamentos e que seu pedido de uma lista de acusadores não é justificável.  

Promotores afirmam que Diddy não demonstrou vazamentos 

Os procuradores afirmaram que Combs estava “dando um tiro no escuro” ao alegar que foi alvo de vazamentos relacionados a um vídeo de 2016, que mostra a agressão física à sua ex-namorada, Cassie Ventura.  

Segundo os promotores, o rapper não conseguiu comprovar que qualquer informação do grande júri foi divulgada.

Eles acrescentaram que o vídeo, que possui “alta probabilidade probatória”, não veio de fontes governamentais. 

Além disso, a acusação disse que o pedido de Combs por nomes de seus acusadores seria uma tentativa “velada” de desviar o foco do caso e se defender publicamente das ações civis movidas por mais de duas dezenas de homens e mulheres sobre sua conduta sexual. 

Processo judicial de Diddy: novas alegações e defesas 

Os promotores argumentaram que a solicitação de Combs deve ser totalmente negada, especialmente considerando as preocupações sobre segurança, adulteração e intimidação de testemunhas e vítimas.  

Diddy se declarou inocente das acusações de conspiração de extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição, negando qualquer irregularidade em processos civis relacionados. 

De acordo com os procuradores, Combs receberá uma quantidade de evidências, incluindo uma lista de testemunhas, à medida que se aproxima de seu julgamento, marcado para 5 de maio de 2025. 

“Essa solicitação imprópria deve ser negada em sua totalidade, especialmente aqui, onde há preocupações sérias e contínuas com a segurança, adulteração e intimidação de vítimas e testemunhas”, afirmaram.  

Repercussões e investigações sobre a credibilidade dos acusadores 

A juíza distrital dos EUA, Mary Kay Vyskocil, determinou que uma mulher que processa Combs por um suposto estupro em 2004 não pode permanecer anônima.  

Essa decisão foi baseada no interesse de Diddy em investigar a credibilidade da acusadora e na necessidade de transparência em processos judiciais. 

Os promotores também se manifestaram sobre a solicitação de Diddy por uma ordem de silêncio contratestemunhas e advogados, argumentando que essa demanda era discutível.  

Veja como rapper está na prisão  

Atualmente, Combs está preso no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn, onde enfrenta uma rotina rigorosa, mas possui algumas regalias.  

Segundo o The New York Post, ele recebe três refeições diárias e mantém contato especial com sua família.  

Combs, que completa 55 anos na próxima segunda-feira, foi preso em 16 de setembro e se ofereceu para pagar uma fiança de US$ 50 milhões, proposta que foi recusada devido ao risco que ele representa. 

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