Escândalo na indústria da música

Caso Diddy: famosos são acusados de envolvimento nos crimes, após surgimento de sete novos processos contra magnata

Acusações incluem estupro, agressão sexual e cárcere privado, com alegações de que Combs teria drogado e abusado de várias vítimas

P. Diddy
Rapper norte-americano está preso por abuso sexual e outros indiciamentos - Foto: Shareif Ziyadat/Getty images

A onda de denúncias contra o produtor musical e rapper Sean “Diddy” Combs ganhou novos contornos na última segunda-feira (21), com a apresentação de sete novos processos civis contra o magnata. Dessa vez, as acusações também citam outras duas celebridades envolvidas nos crimes.

As acusações incluem estupro, agressão sexual e cárcere privado, com alegações de que Combs teria drogado e abusado de várias vítimas, algumas delas menores de idade.

Os processos, movidos em tribunais de Nova York, trazem relatos perturbadores de festas promovidas por Combs, onde os abusos teriam ocorrido entre 2000 e 2022.

Uma das denúncias mais chocantes vem de uma mulher identificada como “Jane Doe”, que alega ter sido estuprada por Combs e uma outra celebridade – sem identificada revelada – quando tinha apenas 13 anos, durante uma festa pós-MTV Video Music Awards em 2000.

Segundo a queixa, Jane Doe foi drogada antes do ataque, que teria sido assistido por outras celebridades presentes no local.

As novas ações somam-se a outros processos já abertos nas últimas semanas, o que eleva a pressão sobre o artista. Entre os novos denunciantes, estão homens e mulheres que afirmam ter sido drogados em festas organizadas por Combs, com alguns casos relatando abusos recentes, como o de um jovem aspirante a artista de 17 anos em 2022.

Os advogados de Diddy seguem negando todas as acusações e afirmam que ele nunca abusou de ninguém.

“O Sr. Combs e sua equipe jurídica têm total confiança nos fatos e acreditam que a verdade prevalecerá no tribunal”, disseram em comunicado.

A defesa do rapper também entrou com novos pedidos para limitar declarações públicas que possam influenciar o julgamento, previsto para maio de 2025.

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