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Julgamento de Diddy pode ser adiado para 2025

Defesa do rapper solicitou, na última quarta-feira (9), ao juiz Arun Subamanian, que reavalie um o novo cronograma

P. Diddy
Rapper norte-americano está preso por abuso sexual e outros indiciamentos - Foto: Shareif Ziyadat/Getty images

O julgamento do rapper Sean ‘Diddy’ Combs, preso em Nova York desde o dia 16 de setembro, pode ser adiado para abril ou maio de 2025, caso a Corte dos EUA aceite o pedido da defesa. A solicitação foi enviada na última quarta-feira (9) ao juiz Arun Subamanian, que ainda avalia o novo cronograma.

A defesa do rapper, que tentou obter a liberdade sob fiança um dia antes, teve o pedido negado pela Justiça americana.

Segundo a Associated Press, a promotoria está disponível para dar continuidade ao julgamento, mas ainda não confirmou a data.

Parte das provas inclui materiais eletrônicos reunidos pelos promotores, que estão sendo avaliados como evidência no caso.

A decisão sobre o adiamento deverá ser definida em breve, à medida que a defesa busca mais tempo para preparar sua estratégia legal, enquanto a promotoria se mantém pronta para seguir com o processo.

O caso Diddy

Diddy enfrenta uma série de acusações graves, incluindo extorsão, tráfico sexual e coerção. O Rapper está preso em Nova York, desde 16 de setembro.

As investigações contra Combs envolvem depoimentos de várias mulheres, incluindo a cantora Cassie Ventura e a modelo Crystal McKinney. As principais acusações incluem:

  • Cassie Ventura: Em novembro de 2023, a cantora e ex-namorada de Diddy entrou com uma ação formal, acusando-o de abuso sexual e de forçá-la a participar de atos sexuais não consensuais, filmados. O processo foi encerrado ainda no mesmo mês, sem detalhes divulgados.
  • Produtor musical: No início de 2024, um produtor musical afirmou ter sido coagido por Diddy a contratar mulheres para encontros sexuais e foi pressionado a se envolver com elas.
  • Derrick Lee Smith: Em junho de 2024, Smith, preso em Michigan, alegou que Diddy o drogou e abusou sexualmente dele em uma festa em 1997. Diddy perdeu a ação judicial após não comparecer a uma audiência virtual.

Além disso, o promotor Damian Williams afirmou que o rapper usava violência e drogas para coagir vítimas a manter relações sexuais, gravando os abusos. Diddy nega todas as acusações.

Ainda há boates de envolvimento do rapper na morte de Kim Porter, mãe de três filhos de Diddy. Apesar dos boatos, seus filhos mais velhos negam qualquer envolvimento dele na morte.

Diddy é pai de sete filhos, com quatro mulheres diferentes. Seu filho mais velho, Quincy, é um ator e cantor adotado pelo rapper. Justin, o primeiro da família a se graduar na universidade, também segue carreira artística. Christian, seu primeiro filho biológico, recentemente enfrentou acusações de assédio sexual.

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