![Argentina não passará ilesa de tarifa de Trump Argentina não passará ilesa de tarifa de Trump](https://uploads.spacemoney.com.br/2024/11/trump-milei-cpac-e1731431980958-700x389-1.jpeg)
Brasil não é o único dos países da América Latina atingido pelas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com a Bloomberg, a tarifa de 25% imposta a importações de aço e alumínio também pode impactar a Argentina.
Apesar de Donald Trump anunciar que Javier Milei, presidento argentino, é seu “presidente favorito”, o vizinho do Brasil deve enfrentar problemas com o tarifaço. De acordo com o Census Bureau, a Argentina é o sétimo maior fornecedor de alumínio aos EUA.
Argentina sofrerá com as tarifas de Trump?
Além disso, com as tarifas recíprocas para países que impõem impostos aos produtos dos Estados Unidos, o país latino americano deverá ter mudanças. A Argentina mantém um comércio anual de quase US$ 30 bilhões com os EUA.
O analista político, Juan Cruz Diaz, afirmou que “Milei tem uma relação privilegiada com Trump, mas precisa construir uma base diplomática para obter resultados concretos”. Para ele, “as próximas semanas serão cruciais para tentar reduzir o impacto dessa política global na Argentina”.
Porém, no momento, não é possível medir como o país será afetado com as novas medidas de Trump.
Resposta do país
Neste contexto de anúncios de tarifas, a Câmara Argentina do Aço (CAA) pediu ao governo do país para uma coordenação com base no diálogo e na aliança “estratégica e geopolítica” com Trump.
Para as principais empresas produtoras de aço, a “busca de respostas eficazes aos problemas de super capacidade de produção de aço, como resultado do comércio desleal, deve ser coordenada e baseada no diálogo e na aliança estratégica e geopolítica que os Estados Unidos têm com a Argentina”.
De acordo com a CAA, a Argentina exportou 100 e 110 milhões de dólares em produtos de aço em 2023 e 2024, respectivamente.
Histórico da tarifação
Durante o primeiro mandato de Trump, ele isentou as tarifas sobre aço e alumínio na Argentina. O republicano e até então o presidente Mauricio Macri realizaram um acordo de cotas.
Nesse mesmo contexto, Jair Bolsonaro também conseguiu um acordo semelhante com Trump para não acontecer tarifação desses produtos.