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Notas da comunidade no Brasil? Meta responde à AGU sobre mudanças

De acordo com apuração da colunista Raquel Landim, do UOL, a Meta solicitou sigilo sobre o teor da manifestação

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A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que recebeu uma manifestação da Meta em resposta ao pedido de esclarecimentos da última sexta-feira (10).

No entanto, o governo não divulgou o conteúdo da resposta da empresa responsável pelo Facebook e Instagram.

De acordo com apuração da colunista Raquel Landim, do UOL, a Meta solicitou sigilo sobre o teor da manifestação. 

Mudanças na política de moderação da Meta 

O questionamento à Meta ocorreu após o anúncio de alterações em seu sistema de checagem de informações.  

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A empresa informou que pretende substituir as agências de checagem profissional por um sistema de notas da comunidade, semelhante ao implementado pelo X, antigo Twitter

Próximos passos da AGU 

A AGU informou que uma equipe técnica do órgão, junto com os ministérios da Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, analisa a manifestação da Meta.

O resultado da análise determina a divulgação do teor da resposta e possíveis medidas a serem tomadas. 

Pedido de esclarecimentos 

A AGU notificou a Meta depois que aconteceu a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e estabeleceu um prazo de 72 horas para a resposta.

O órgão solicitou explicações sobre a proteção de direitos constitucionais diante das mudanças, e destacou preocupações com a integridade do ambiente informacional e o combate à desinformação e discurso de ódio. 

Entre os pontos de atenção, a AGU pediu esclarecimentos sobre: 

  • Como a política de moderação será aplicada no Brasil; 
  • O funcionamento das notas da comunidade e sua eficácia; 
  • Medidas proativas da Meta para garantir a proteção de direitos fundamentais. 

As grandes empresas de tecnologia devem assumir suas responsabilidades com o ambiente informacional íntegro, destacou a AGU. 

Em paralelo, MPF solicitou explicações

Ainda mais, o Ministério Público Federal (MPF) também solicitou explicações à Meta e concedeu um prazo de 30 dias.  

Assim, o MPF busca entender se os Estados Unidos replicarão as mudanças anunciadas no Brasil, considerada a ausência de regulamentação específica para redes sociais no país.

Decisão da Meta  

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou as mudanças em um vídeo divulgado no último dia 7.

O novo sistema começa nos Estados Unidos, mas com chances de expansão para outros países.

A decisão ocorre ao mesmo tempo em que a relação entre o bilionário e o presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, se estreita.

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