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Cenário externo leva Ibovespa a nova máxima de fechamento: 115.863 pontos

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Nesta segunda-feira (23), um dia morno para o mercado financeiro brasileiro, o Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, assumiu viés de alta somente no fim do pregão e encerrou o dia com nova máxima histórica, aos 115.863 pontos, com alta de 0,64%. No mês de dezembro, o Ibovespa já se valorizou em 7,05%.

A bolsa brasileira refletiu o otimismo do mercado global com a evolução do acordo comercial entre China e EUA, que pode ter novidades em janeiro próximo. Outra notícia positiva foi a redução de tarifas de importação pela China, o principal parceiro comercial do Brasil.

Dólar

Já o dólar comercial se desvalorizou em 0,31% ante o Real nesta segunda-feira, fechando o dia cotado a R$ 4,0822.

 

China

A China anunciou hoje que cortará tarifas de importação, para todos os países, de vários produtos, incluindo alimentos, peças de celulares e itens de consumo, com o intuito de diminuir as barreiras comerciais e estimular o consumo. A medida deve entrar em vigor em 1º de janeiro.

Essa decisão vem no momento em que a China precisa aumentar seus estoques de carne de porco, diante da epidemia de febre suína que assolou o país em 2019, o que pode beneficiar as exportações brasileiras.

Aço brasileiro

O presidente da república, Jair Bolsonaro, disse que conversou com o presidente americano, Donald Trump, e afirmou que o aço e alumínio brasileiros não sofrerão as sobretaxas anunciadas pelo governante dos EUA há algumas semanas.

Boletim Focus

O Banco Central (BC) divulgou hoje mais uma edição do Boletim Focus, que traz as expectativas do mercado para a economia nacional. Os economistas ouvidos pelo BC reforçam a tendência otimista para o ano que vem, com elevação da estimativa do PIB e da inflação.

Crescimento

O Produto Interno Bruto (PIB) foi elevado pela terceira semana seguida, de 1,12% para 1,16%, neste ano, e, para 2020, a aposta também subiu de 2,25% para 2,28%, consolidando a sétima semana de alta seguida para esse indicador.

Inflação

2019 deve fechar com uma inflação em alta, segundo o levantamento. A aposta subiu de 3,86% para 3,98%, o que ainda está no centro da meta da inflação de 4,25%. Apesar disso, para 2020, o índice apresentou leve queda, de 3,60% para 3,59%.

Dólar

A expectativa é de que a moeda americana feche o ano a R$ 4,10, abaixo do patamar anterior de R$ 4,15. As apostas para 2020 permanecem as mesmas: R$ 4,10.

Selic

Sem novas reuniões do BC ainda este ano, a taxa básica de juros (Selic) está definida para 4,50% e mantida nesse patamar para o ano que vem.

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