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"A Ambev (ABEV3) reportou um trimestre para lembrar", diz BTG, que ainda mantém recomendação neutra

Por volta das 11:48 desta manhã de quinta-feira (28), as ações da companhia subiam 7,29%, cotadas a R$ 16,33 cada e lideravam os ganhos do Ibovespa

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Nesta quinta-feira (28), o BTG (BPAC11) publicou um relatório de análise sobre a Ambev (ABEV3) após a companhia divulgar os números de seu balanço referentes às atividades no terceiro trimestre deste ano.

De acordo com os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, "a Ambev reportou um trimestre para lembrar". O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 5,5 bilhões veio 10% acima das projeções do BTG.

O BTG afirma que esse resultado foi impulsionado por um forte crescimento de vendas de 18% ao ano, para R$ 18,5 bilhões, e um equilíbrio saudável de volume e preço médio de + 8% e + 12% ano a ano, respectivamente.

A receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 18,492 bilhões, o que representa um crescimento de 18,5% (reportado) e de 20,8% (orgânico).

Para os analistas, a continuidade do forte desempenho de receita da Ambev no Brasil, entre os aspectos mais surpreendentes estão a força da indústria de cerveja e quanta participação de mercado a Ambev parece ter ganho.

"Supondo que iniciativas comerciais como os aplicativos BEES e Zé Delivery sejam tão promissoras quanto parecem, a Ambev poderia sair dessa mais forte do que antes", afirmaram.

Entretanto, Duarte e Brustolin questionam se "a Ambev pode reacender o poder de precificação e recuperar as margens (unitárias ou percentuais) de modo que permita que o desempenho da receita flua para os resultados financeiros".

Por enquanto, o BTG optou por manter recomendação neutra para as ações da Ambev (ABEV3), no preço-alvo de R$ 16,00.

Por volta das 11:48 desta manhã de quinta-feira (28), as ações da companhia subiam 7,29%, cotadas a R$ 16,33 por papel e lideravam os ganhos do Ibovespa.

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