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A confiança do consumidor nas marcas está em queda?

A confiança dos consumidores nas marcas está em queda, especialmente no ambiente digital

Marketing e IA
Ferramentas de IA revolucionam estratégias de marketing digital, otimizando a monetização de sites e impulsionando o engajamento do público-alvo | Pexels

A confiança dos consumidores nas marcas tem diminuído consideravelmente nos últimos anos, especialmente no ambiente digital. 

Com uma exposição crescente a informações de diversas fontes, os clientes estão cada vez mais cautelosos na hora de tomar decisões de compra.

Para as empresas, o desafio de reconquistar essa confiança é real, e especialistas dão dicas sobre como reverter esse quadro.

Consumidores mais exigentes

Segundo uma pesquisa da PwC, apenas 30% dos consumidores realmente confiam nas marcas, enquanto 90% dos executivos acreditam ter a confiança de seus clientes.

Esse descompasso mostra que as empresas precisam ir além de uma comunicação tradicional e trabalhar para construir relações mais autênticas e transparentes com o público.

De acordo com Thaís Faccin, sócia da Jahe Marketing, “os consumidores estão em busca de conexão e autenticidade no relacionamento com empresas, além de procurar aquelas que compartilhem de seus valores. Neste contexto, credibilidade, confiança e atendimento são pilares cada vez mais fundamentais”.

Como reverter a falta de confiança

Com a maioria dos consumidores desconfiando das informações divulgadas pelas próprias marcas, um dos maiores desafios das empresas é se comunicar de maneira eficaz e conquistar o consumidor desde o primeiro contato.

Satye Inatomi, também sócia da Jahe Marketing, reforça: “Um dos pontos mais importantes é tornar a experiência cativante desde o começo – já que todos nós somos inundados por conteúdos digitais todos os dias e a todo momento”.

Ela destaca que o primeiro passo é conhecer bem o público-alvo e entender quais mensagens têm mais impacto com a audiência.

“O desalinhamento resulta em servir experiências que os consumidores não querem, e às quais reagirão negativamente”, afirma Faccin. 

O papel da inteligência artificial no relacionamento com o cliente

Com o crescimento do uso de ferramentas de inteligência artificial (IA), as empresas estão buscando formas de otimizar tempo e recursos.

Contudo, o uso excessivo dessas ferramentas pode prejudicar a autenticidade da relação com o público.

“Não é segredo que a IA permite economizar tempo e dinheiro, mas ela pode tornar a experiência de fato artificial”, alerta Inatomi.

A importância do diálogo nas redes sociais

O Brasil é o país da América Latina que mais utiliza redes sociais, segundo Thaís Faccin. Isso gera oportunidades imensas de interação entre marcas e consumidores.

No entanto, as empresas precisam estar atentas ao diálogo com o público.

“Ninguém comenta um post, dá uma nota ou envia mensagem na ‘DM do Insta’ sem esperar uma resposta de volta”, ressalta Faccin. 

Atendimento eficiente: o diferencial competitivo

A Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) aponta que 45% dos consumidores entram em contato com as marcas para obter informações sobre produtos ou preços, 35% para receber respostas instantâneas e 33% por considerar as mensagens uma maneira mais fácil de fazer compras.

Para Satye Inatomi, “em um cenário marcado pela concorrência, ganha quem responder primeiro. Atender bem é fundamental, no offline e online”.

Ela recomenda que as empresas diversifiquem os canais de atendimento e estejam sempre acessíveis para os clientes.

“Procure diversificar os canais de atendimento do seu negócio para que o cliente sinta-se à vontade para escolher aquele que considera mais adequado para resolver sua demanda”, finaliza Inatomi.

As informações são de 2PRÓ Comunicação.

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