Nos seis primeiros meses de 2021, 2,1 milhões de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais (MEIs) foram abertos, o maior número desde 2015, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados da Receita Federal.
De acordo com o levantamento, esse número representa uma alta de 35% em relação ao ano passado e quase o dobro registrado em 2015.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o crescimento do número de empresas nesse primeiro semestre confirma que o empreendedorismo tem sido visto como uma alternativa de renda, tanto para brasileiros que perderam os empregos quanto para quem, apesar das situações adversas, resolveu tirar do papel o sonho de empreender. "A saída para a retomada da economia e da geração de empregos passa – necessariamente – pelas micro e pequenas empresas e pelos microempreendedores individuais”, afirmou Melles.
De acordo com o estudo, o maior crescimento foi entre as microempresas. Apesar delas não serem a maioria, o número passou de 267,1 mil para 390,4 mil, um aumento de 46%.
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Já entre os microempreendedores individuais, que correspondem a 68% dos 18,4 milhões de pequenos negócios brasileiros, o aumento foi de aproximadamente 34%, passando de 1,2 milhão para 1,6 milhão de negócios formalizados no período referido.
Entre as empresas de pequeno porte houve um aumento de cerca de 46%. No primeiro semestre de 2020 haviam sido abertas 267 mil e no primeiro semestre desse ano foram 390 mil.
*Com informações de Agência Sebrae de Notícias
