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Abrir capital no Brasil é mais barato que nos EUA, diz PwC

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Os custos médios relacionados com a abertura de capital (IPO, oferta pública de ações em inglês) são significativamente menores no Brasil, como percentual dos recursos captados, variando em média entre 2,5% a 5,6%, enquanto nos Estados Unidos a média fica entre 4% e 11,7%. Essa é uma das principais conclusões do estudo da PwC Brasil, elaborado a partir de dados públicos disponibilizados pela B3 e entrevistas realizadas com companhias de capital aberto. O estudo foi divulgado hoje pela bolsa.

“Analisamos dados de IPOs brasileiros no período entre janeiro de 2004 e abril de 2008″, explica Kieran McManus, sócio da consultoria da PwC Brasil. “Além disso, entrevistamos dezenas de CFOs (diretores financeiros) e profissionais da área de relacionamento com investidores de companhias de capital aberto”, acrescentou.

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Segundo ele, a base de comparação foi uma pesquisa, também feita pela PwC nos EUA, sobre o mercado de capitais americano. Nesse período de janeiro de 2004 a abril de 2018, foram realizados 182 IPOs de empresas brasileiras, sendo que 97% das ofertas ocorreu no Brasil.

Custo de manutenção também menor

De acordo com o estudo, o Brasil também leva vantagem sobre os custos para a manutenção de uma empresa de capital aberto. Segundo 75% dos diretores financeiros cujas empresas são listadas no Brasil, os custos recorrentes de uma companhia aberta equivalem ou são menores que as expectativas iniciais.

Já no mercado americano, 50% afirmam que os custos estão alinhados com as expectativas iniciais. Dois terços dos participantes no Brasil informaram que seus custos recorrentes como companhia aberta são inferiores a US$ 400 mil. Em pesquisa realizada em 2017 pela PwC com empresas abertas dos Estados Unidos, 6% dos CFOs informaram custos recorrentes inferiores a US$ 500 mil.

“Os dados desse estudo mostram que o processo de listagem no Brasil é extremamente competitivo”, comenta Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes-Brasil da B3. “A meta da B3 é desenvolver o mercado de capitais e para tal estamos constantemente revisando nossas regras, buscando a proteção aos investidores com a adoção das melhores práticas de governança corporativa e viabilizando novas ofertas públicas de ações”, completa.

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