B3 ações

Ações da B3 estáveis com avanço de pessoas físicas na renda variável

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – As ações ordinárias da B3 (SA:B3SA3) operavam próximas à estabilidade, mas com viés de baixa, após a companhia apresentar forte alta do lucro no terceiro trimestre, refletindo volumes robustos no mercado de capitais, à medida que investidores pessoa física seguiram buscando alternativas para fugir do juro básico em mínimas recordes no país.

Os papéis desciam 0,13%, a R$ 53,71 por volta das 10h56. As ações operavam abaixo da alta de 0,88% do Ibovespa desta manhã, a 103.411 pontos.

A única operadora de infraestrutura de mercado financeiro do país anunciou nesta quinta-feira (12), após o fechamento do pregão, lucro líquido recorrente de julho a setembro de R$ 1,14 bilhão, alta de 34,4% ante mesma etapa de 2019. O resultado veio praticamente em linha com a previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 1,12 bilhão.

Para os analistas da XP Investimentos, os resultados foram “neutros” e justificam a manutenção da recomendação do papel nessa categoria, com preço-alvo de R$ 65.

Mais resultados

“Desde o começo do ano, a base de investidores de varejo cresceu 84% e atingiu 3,1 milhões de contas em setembro, crescimento expressivo que contribuiu com a manutenção dos elevados volumes negociados nas nossas plataformas”, afirmou a B3 no relatório.

A receita líquida total no trimestre alcançou 2,29 bilhões de reais, alta de 49,6% em um ano, impulsionada sobretudo pelo salto de 67,7% no volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista de ações.

Além disso, a B3 teve um aumento de 33,4% nas receitas com listagens, diante das 13 estreias de empresas (IPOs) no período, além de 12 ofertas subsequentes.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente da companhia no trimestre totalizou 1,666 bilhão de reais, aumento ano a ano de 50,1%, e pouco acima da previsão de analistas, de 1,56 bilhão de reais.

A última linha do resultado ainda foi favorecida pela queda de 4,3% das despesas, a 648,5 milhões de reais, diante de uma baixa de 92% nas provisões, recorrentes ou não.

A companhia ainda revisou a previsão de para 2020 para dívida bruta/Ebitda recorrente dos últimos 12 meses, de até 1,5 vez para até 1,2 vez.

Com informações da Reuters

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