Moedas Digitais

Adoção das criptomoedas está em alta no Brasil, mostra relatório

Entre outubro e dezembro de 2021, o número de usuários de criptos cresceu de 10,1% para 15,5% no país

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Um estudo realizado pelo Finder aponta que a adoção das criptomoedas continua crescendo no Brasil, sendo o Bitcoin (BTC) a moeda digital preferida dos brasileiros. Em comparação entre outubro e dezembro de 2021, o número de usuários de criptos cresceu de 10,1 para 15,5% no país. Embora atrás da média mundial, o Brasil segue esta métrica de perto.

Quanto as altcoins, o Brasil é destaque quando o assunto é Solana (SOL), ficando atrás apenas da Indonésia. Já em relação a estatísticas globais, a pesquisa aponta que, embora a conscientização sobre as criptomoedas seja parelha entre países, os mais ricos — e com moedas fortes — possuem uma maior aversão a elas. A pesquisa ouviu 93.533 pessoas de 27 países diferentes.

Bitcoin

Em relação ao Bitcoin, a porcentagem de usuários caiu na maioria dos países. No Brasil, este número caiu de 52,3% para 28,4%, talvez pela realização de lucros conforme o BTC atingiu sua máxima histórica em novembro.

Enquanto isso, o Ethereum (ETH) apresentou poucas mudanças, de 21,3% para 20,4% no Brasil. Já a Dogecoin (DOGE), assim como o BTC, apresentou menos usuários, diminuindo de 26,3% para 17,8%.

Incluída pela primeira vez na pesquisa, a Solana (SOL), uma das criptomoedas que mais valorizou em 2021, está com forte adoção entre os brasileiros. Com 23,4%, isso deixa o Brasil atrás apenas da Singapura.

Qual o perfil dos usuários de criptomoedas?

Indo além, o relatório do Finder mostra que os homens são os principais usuários de criptomoedas. Todavia, esta dominância caiu 3% entre as pesquisas de outubro e dezembro, hoje 59% do mercado é composto por homens e 41% por mulheres.

Em relação à idade, a maioria dos brasileiros (61,9%) são jovens entre 18 e 34 anos. Enquanto 20,4% possuem entre 35 e 54 anos e a minoria (17,6%) tem mais de 55 anos.

Relação entre governos e criptomoedas

Finalizando, o Finder traz outro dado muito interessante relacionado não apenas ao conhecimento sobre a existência das criptomoedas mas também sobre o sentimento à seu respeito.

Países com moedas fortes como aqueles situados na Europa possuem uma maior aversão as criptomoedas. Por outro lado, países em desenvolvimento, e com moedas fracas, as veem como bons investimentos.

No Brasil, por exemplo, a conscientização é de 57% e a positividade sobre as criptomoedas é de 51%. Já na Suécia e Alemanha, a consciência é maior, 65%, porém a positividade é de apenas 22%.

O maior contraste acontece entre o Reino Unido e a Nigéria, enquanto 17% dos britânicos não acham positivo investir em criptomoedas, este número salta para 81% entre nigerianos.

Além disso, países cuja percepção de corrupção é mais alta tendem a ser mais positivos em relação as criptomoedas.

*Com informações do Livecoins

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