Nesta quinta-feira (23), veio à tona uma nova fase no processo envolvendo Roger Felipe e Rodrigo Radenzev Moreira, filhos do ex-apresentador do Jornal Nacional, Cid Moreira.
O advogado dos irmãos, Angelo Carbone, apresentou um habeas corpus à Justiça em favor de seus clientes. A ação surge após o Ministério Público do Rio de Janeiro ter denunciado Roger e Rodrigo por supostas injúrias graves contra a viúva de Cid, Fátima Sampaio Moreira.
O processo que inicialmente foi aberto a pedido dos próprios filhos, após eles denunciarem negligência nos cuidados com o pai, acabou tomando um rumo inesperado.
As acusações feitas por Roger e Rodrigo acabaram se voltando contra eles, com a polícia agora investigando os dois por possíveis calúnias.
Habeas corpus em defesa dos irmãos Moreira
Angelo Carbone, advogado dos irmãos, afirma que o indiciamento foi feito de forma indevida e precoce. Segundo ele, a decisão do delegado responsável pelo inquérito caracteriza desvio de finalidade e abuso de poder.
O defensor argumenta que as acusações contra Roger e Rodrigo são infundadas e que seus clientes estão sendo injustamente criminalizados.
O habeas corpus solicita que Roger e Rodrigo sejam ouvidos oficialmente, permitindo que eles apresentem suas versões dos fatos antes de qualquer indiciamento.
Carbone também pede que o inquérito seja submetido à análise do Ministério Público antes de qualquer decisão definitiva. Caso as alegações contra os irmãos sejam comprovadas, o indiciamento poderá ocorrer em um momento mais adequado e dentro dos trâmites legais.
Notícias Relacionadas
Reviravolta no caso
Originalmente, o inquérito foi aberto após os irmãos denunciarem Fátima Sampaio por suposta negligência nos cuidados de Cid Moreira, que na época vivia sob os cuidados da esposa.
No entanto, ao longo das investigações, as denúncias dos filhos passaram a ser vistas como caluniosas, resultando na mudança de foco das autoridades.
Carbone, por sua vez, destaca no documento que os irmãos, na verdade, são vítimas de decisões policiais sem fundamento ou pertinência, e que o indiciamento se deu de maneira apressada, sem que eles tivessem a oportunidade de se defender adequadamente.
O advogado busca com o habeas corpus a suspensão dos efeitos do indiciamento, defendendo que o processo é precipitado e injusto.
Além disso, a defesa acredita que a análise mais aprofundada do inquérito poderá demonstrar que as alegações contra os filhos de Cid Moreira não têm base sólida, e que a polícia agiu com abuso de poder ao transformá-los em suspeitos.
Se o Ministério Público aceitar as conclusões do inquérito, os irmãos podem enfrentar um indiciamento formal por injúria, o que poderá resultar em mais desdobramentos judiciais.
As informações são de Fábia Oliveira – Metrópoles.
