Ações

Altas e baixas do Ibovespa: Casas Bahia (BHIA3) despenca 13%, Magazine Luiza (MGLU3) cai 4%

Entre as ações positivas do índice, o destaque fica para CVC Brasil (CVCB3), com alta de 5,75%

-
-

Confira as principais ações altas e baixas do Ibovespa na sessão desta segunda-feira (25). O índice encerrou em queda de 0,07%, aos 115.924,61 pontos. 

Maiores baixas do índice

Ação Variação
Casas Bahia ON (BHIA3) -13,24%
Magazine Luiza ON (MGLU3) -4,02%
Gol PN (GOLL4) -3,58%

Maiores altas do índice

Ação Variação
CVC Brasil ON (CVCB3) +5,75%
Weg ON (WEGE3) +4,60%
IRB Brasil ON (IRBR3) +2,35%

3R Petroleum (RRRP3), Boa Safra (SOJA3), Marisa (AMAR3), Petrobras (PETR3)(PETR4) e WEG (WEGE3) protagonizam o noticiário corporativo desta segunda-feira, 25 de setembro.

Mercados

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

123Milhas

A MaxMilhas protocolou no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) um pedido para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123Milhas.

As duas agências online de viagens integram o mesmo grupo empresarial.

3R Petroleum (RRRP3)

A 3R Petroleum (RRRP3) informou que o Goldman Sachs possui participação, por meio de derivativos de liquidação financeira, equivalente a 13.145.292 ações ordinárias de emissão da companhia, correspondente a 5,48% do capital social.

O banco norte-americano possui derivativos de liquidação física equivalentes a 9.167.000 ações ON (3,82% do capital social).

ii. O BTG Pactual informa que detém 13.999.162 ações ordinárias de emissão da 3R Petroleum (RRRP3), correspondente a 5,830% do capital social.

Adicionalmente, o BTG Pactual informa possuir:

  • – (i) 3.533.500 opções de compra de ações de emissão própria da companhia vendidas e
  • – (ii) 3.533.500 opções de venda de ações de emissão da companhia compradas.

Por fim, o BTG Pactual ressalta que:

  • – (i) a participação acionária detida tem por objetivo a mera realização de operações financeiras e que não envolve mudança na composição do controle ou da estrutura administrativa da companhia; e
  • – (ii) não tem o objetivo de atingir qualquer participação acionária em particular, certo que os direitos econômicos referentes às ações de emissão da companhia objeto das operações acima referidas continuam preponderantemente de propriedade das contrapartes dessas operações.

Alliança (AARL3) assina contrato com Lormont Participações para aumento de capital

A Alliança Saúde e Participações (AARL3), ex Alliar, informou que foi celebrado um contrato de adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) entre a Lormont Participações e a companhia. 

Seguindo os termos do AFAC, a Lormont transferiu à Alliança o montante de R$ 200 milhões, que será “oportunamente capitalizado”. 

De acordo com a companhia, esse AFAC seria o primeiro passo de outras operações para a melhoria na estrutura de capital da companhia, o que permite a continuidade da implementação do seu plano de negócios e expansão.

Na última sexta-feira (22), a Alliança fechou o dia com alta de 0,80% em suas ações, cotadas a R$ 8,80.

Allos (ALSO3) vende participação no Plaza Shopping Sul por R$ 120 milhões

A Allos (ALSO3), ex-Aliansce Sonae, anunciou que foi celebrado o contrato para o desinvestimento parcial de 20% de participação no Plaza Sul Shopping, em São Paulo. 

O valor total da operação foi calculado em R$ 120 milhões, e vai ser pago em duas parcelas iguais –  a primeira quitada na data de superação das condições precedentes, e a segunda em até doze meses da data de assinatura do contrato. 

A taxa de capitalização da venda foi definida em 8%, com base no lucro operacional líquido (NOI, na sigla em inglês) do shopping estimado para 2023.

A empresa destacou que o desinvestimento reforça sua capacidade em “realizar transações que gerem valor para o acionista, com a busca constante por oportunidades de otimizar a alocação de capital da companhia". 

A conclusão da operação está condicionada ao cumprimento de condições precedentes usuais a este tipo de transação, o que inclui auditoria e aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Blau (BLAU3)

A B3 autorizou que a Blau (BLAU3) mantenha, em livre circulação, no mínimo, ações representativas de 16,52% de seu capital.

Boa Safra (SOJA3) firma acordo de R$ 450 mil com Dasoja

A Boa Safra (SOJA3) firmou um acordo de investimentos com a Dasoja, com um aporte inicial previsto em R$ 450 mil.

A medida vai resultar na compra de debêntures conversíveis em ações da Dasoja, o equivalente a 45% do capital social da Dasoja, sujeita às condições e termos dos documentos da transação.

A DaSoja se dedica ao fornecimento de sementes agrícolas, com foco especializado em sementes de soja, milho e sorgo. Sua principal atuação consiste em atender os clientes, oferecer sementes de alta qualidade, acompanhadas de suporte técnico, armazenamento refrigerado e uma eficiente logística.

Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) comunicou a realização da 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor de R$ 1,65 bilhão, destinada exclusivamente a investidores profissionais.

CVC (CVCB3)

i. A CVC (CVCB3) vai contratar mil pessoas, o equivalente a um terço de sua força de trabalho atual, para expandir lojas que já tem espalhadas no Brasil, informou o jornal O Globo.

A empresa contabiliza pouco mais de três mil funcionários e mil lojas, em sua maioria franquias.

ii. A operadora comunicou que a Absolute Gestão de Investimentos elevou sua participação na companhia para 22.288.174 ações ordinárias (ON), o que corresponde a 5,02% do total dessa classe de ação.

Debêntures participativas: Vale (VALE3) vai pagar R$ 535,4 milhões

Eletrobras (ELET3)(ELET6)

A Eletrobras (ELET3)(ELET6) informou que o desligamento de linhas de transmissão afetou o fornecimento de energia a diversos bairros do Rio de Janeiro, no final da tarde do último sábado, 23 de setembro.

A empresa ainda apura as razões do incidente.

Grupo Mateus (GMAT3)

A agência de classificação de risco Fitch elevou o Rating Nacional de Longo Prazo do Grupo Mateus (GMAT3) para ‘AAA(bra)’, de ‘AA+(bra)’, com perspectiva “estável”. 

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa (ITSA4) vai realizar a amortização antecipada facultativa de 60% das debêntures da 1ª série da 5ª Emissão, com o desembolso total de aproximadamente R$ 1,6 bilhão, na próxima sexta-feira, 29 de setembro, como um movimento estratégico de desalavancagem da holding.

A operação envolve a utilização de recursos das alienações de ações da XP Inc.

JCP: Cemig (CMIG4) vai pagar R$ 418 milhões a quem mantiver ações até hoje

JCP: Hypera (HYPE3) vai pagar R$ 194 milhões

JCP: Localiza (RENT3) vai pagar R$ 428 milhões

JCP: Multiplan (MULT3) vai pagar R$ 120 milhões

JCP: Track e Field (TFCO4) vai pagar R$ 5,8 milhões a quem mantiver ações até hoje

JCP: Vivo (VIVT3) atualiza valores por ação, do total de R$ 200 milhões

Light (LIGT3)

i. A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) recomendou negar o pedido de revisão tarifária extraordinária feito pela distribuidora, atuante no Rio de Janeiro e integrante do grupo em recuperação judicial com dívida superior a R$ 10 bilhões.

ii. No jornal O Globo, o blog do colunista Lauro Jardim informou que a 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro (RJ) reduziu em R$ 8,4 milhões o valor dos honorários pedidos em julho pela Licks Contadores Associados, nomeada administradora judicial da Light (LIGT3), para R$ 46,2 milhões.

Marisa (AMAR3)

i. Acionistas aprovaram, em assembleia-geral extraordinária (AGE), o grupamento da totalidade das atuais 342.842.912 ações ordinárias (ON) na proporção de 5 ações para 1 (5:1), sem alteração do capital social, como foi aprovado pelo conselho de administração no final de agosto.

A partir desta segunda-feira (25), inicia-se o prazo de trinta dias para que os acionistas possam ajustar suas posições de ações, em lotes múltiplos de cinco ações.

As ações serão liberadas para negociação “ex-grupamento” a partir de 25 de outubro.

ii. Marisa (AMAR3) contrata Ô Insurance e prevê geração de R$ 140 milhões em prêmios

A Marisa (AMAR3), por meio da subsidiária MServiços, contratou Ô Insurance para implantar a plataforma tecnológica que vai viabilizar a oferta de produtos e serviços no balcão da varejista.

A empresa declarou que, com a entrada em operação da nova plataforma, pode aumentar sua capacidade de distribuição de produtos e serviços sinérgicos com sua marca de forma organizada.

Hoje, a Marisa já distribui produtos de seguro, em parceria com a Assurant e a Sulamérica (planos odontológicos).

No Hub, disponível via aplicativo e em breve via totens em todas as lojas, clientes poderão, a partir de agora e como fruto da parceria com a Assegurou (Grupo Ô Insurance), também contratar seguros auto especialmente desenhados para a mulher.

Com condições, serviços e vantagens diferenciadas de acordo com o perfil e suas necessidades.

As clientes Marisa terão opções de busca entre grandes seguradoras, como Porto Seguro (PSSA3), HDI e Suhai.

O plano de negócio prevê a geração de R$ 140 milhões em prêmios acumulados nos próximos cinco anos, com a geração de aproximadamente R$ 20 milhões em comissão para a Marisa.

Mills (MILS3)

A Mills (MILS3) anunciou o encerramento do programa de recompra de ações de emissão própria aprovado em 18 de março de 2022.

Desde a criação do programa até a última sexta-feira, 22 de setembro, a empresa recomprou 5.355.420 ações ordinárias (ON) de sua emissão, equivalentes a 2,2% do capital social atual.

Minerva (BEEF3): China abre mercado para exportar carne bovina colombiana

A Minerva (BEEF3) informou que autoridades responsáveis na Colômbia notificaram a aprovação do protocolo sanitário para abertura do mercado da China para exportação de carne bovina colombiana.

Restam apenas os trâmites burocráticos para efetiva habilitação das unidades produtivas colombianas e autorização final para início das exportações.

A companhia possui duas plantas produtivas na Colômbia, Bucaramanga e Ciénaga de Oro que, uma vez habilitadas, somam-se a ativos no Brasil, na Argentina e no Uruguai.

Considerado o atual footprint da Minerva , a exposição para o mercado chinês totaliza oito unidades produtivas com capacidade de abate de
aproximadamente 12 mil cabeças de gado/dia, com três plantas no Brasil, quatro plantas no Uruguai e uma planta na Argentina.

Com mais de 1,4 bilhão de habitantes, a China se destaca como o principal mercado de carne bovina no mundo.

Em 2022, a China foi responsável pela importação de aproximadamente 3.502 mil toneladas de carne bovina.

Multiplan (MULT3)

A acionista controladora 1700480 Ontario solicitou a conversão da totalidade das 35.575.041 ações preferenciais (PN) de emissão da companhia em ações ordinárias (ON).

Com a conversão, sua participação societária passa a ser de 164.416.644 ações ordinárias (ON), correspondentes a 27,370% deste tipo de ação e manteve-se a participação total anteriormente detida no capital social da companhia.

Natura (NTCO3) retifica US$ 880 milhões em ofertas públicas de aquisição no mercado externo

O conselho de administração da Natura (NTCO3) aprovou, por unanimidade, a realização de ofertas públicas de aquisição no mercado externo, por parte da Natura Lux, em duas ofertas separadas e independentes no montante total de até:

  • – i. US$ 550.000.000,00 do valor principal agregado.

O montante pode ser aumentado ou reduzido pela Natura Lux, até o saldo devedor da dívida, das 4,125% Sustainability-Linked Notes due 2028 emitidas pela Natura Lux e que são garantidas por fiança da companhia e da Natura Cosméticos; e

  • – ii) até US$ 330.000.000,00 do valor principal agregado.

O montante pode ser aumentado ou reduzido pela Natura Lux, até o saldo devedor da dívida, das 6.000% Senior Notes due 2029 emitidas pela Natura Lux e que são garantidas por fiança da companhia e da Natura Cosméticos.

O colegiado autorizou a diretoria ou quaisquer representantes legais para negociar e celebrar todos e quaisquer documentos que se façam necessários à implementação e formalização das deliberações acima, bem como a ratificação de todos os atos já praticados pela diretoria e seus representantes legais para realização e formalização das deliberações acima.

Petrobras (PETR3)(PETR4)

i. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu mais um processo de acusação relacionado a indicações de profissionais considerados inelegíveis, feitas pela União, para o conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4).

Além da União, são acusados dois nomeados para o colegiado, ambos titulares de secretarias no Ministério de Minas e Energia (MME):

  • – Efrain Pereira da Cruz, secretário executivo, e
  • – Pietro Adamo Sampaio Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

ii. Algum membro (ou membros) do conselho de administração comprou (ou compraram) R$ 67,0 milhões em ações da petroleira nos dias 4 e 10 de agosto, informou o site MoneyTimes.

Priner (PRNR3)

A Priner (PRNR3 anunciou a análise prévia do registro de oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias junto à Anbima.

A companhia já havia anunciado a intenção de realizar o follow-on, mas ainda estava em processo de estudo de viabilidade.

Saraiva (SLED3)(SLED4)

Jorge Saraiva Neto, membro do conselho de administração da Saraiva (SLED3)(SLED4), renunciou ao cargo de diretor-presidente e diretor de Relações com Investidores (RI).

Oscar Pessoa Filho, então diretor Vice-Presidente, deixou a função.

Marta Helena Zeni assume agora como diretora-presidente e diretora de Relações com Investidores (RI), enquanto Gilmar Antonio Pessoa assume a posição de vice-presidente.

Tenda (TEND3)

A mudança nas regras de remuneração do FGTS, que segue em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser feita com cuidado para não afetar a população de baixa renda, alertou o CEO da Tenda (TEND3), Rodrigo Osmo.

O executivo alega que a alteração pode afetar o financiamento do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que corresponde a 100% do faturamento da construtora, que, em 2022, amargou um prejuízo “inimaginável” de R$ 547,0 milhões, conforme a própria empresa descreveu.

Vale (VALE3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a negociação que envolve a venda de 10% da Vale Base Metals (VBM) por parte da Vale para a Manara Minerals, em decisão publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 22 de setembro.

A decisão não cita a compra de 3,0% por parte da Engine No.1, já que esta aquisição não foi objeto de análise do órgão.

WEG (WEGE3) firma acordo de US$ 400 milhões com Regal Rexnord

A WEG (WEGE3) informou que suas controladas indiretas no exterior celebraram com a Regal Rexnord um contrato para aquisição dos negócios de motores elétricos industriais e geradores no valor de US$ 400,0 milhões.

O valor vai ser pago após a conclusão da transação, a qual se sujeita a ajustes de preços comuns a este tipo de operação.

A aquisição vai ser realizada pela WEG Electric Corp e pela WEG Holding B.V., sociedades detidas pela WEG Equipamentos Elétricos S.A., controlada direta.

Esta transação visa os negócios de motores elétricos industriais e geradores, vendidos pelas marcas Marathon, Cemp e Rotor, do segmento operacional Industrial Systems da Regal Rexnord, empresa com sede nos Estados Unidos e listada da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE:RRX).

A receita operacional líquida destes negócios em 2022 foi de US$ 541,5 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 9,5%.

Alinhada com a estratégia de crescimento contínuo e sustentável, expansão internacional e diversificação das operações industriais do Grupo WEG, esta transação incluí a aquisição de dez fábricas em sete países (Estados Unidos, México, China, Índia, Itália, Países Baixos e Canadá), filiais comerciais em onze países, e uma equipe de aproximadamente 2.800 colaboradores no mundo.

A distribuição geográfica destas operações são complementares a atual presença do Grupo WEG e irão ajudar na obtenção de maior escala e eficiência na redução de custos à medida que integramos as novas operações às existentes.

A conclusão se sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, dentre as quais as aprovações regulatórias necessárias relativas à transação. 

Sair da versão mobile