O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou o termo de compromisso proposto por Thiago da Costa Silva, diretor financeiro e de relações com investidores da Ambipar (AMBP3).
O executivo propôs o pagamento de R$ 340 mil para o encerramento de processo que apurava a divulgação tardia e incompleta de um fato relevante.
Em julho retrasado, a companhia anunciou simultaneamente uma aquisição e uma parceria com a modelo brasileira Gisele Bündchen, em paralelo a uma notícia divulgada pela imprensa sobre um possível spin-off da empresa.
Com isso, houve impacto sobre as ações da companhia, que subiram 15% após a sucessão de eventos.
Na semana que passou, a Fitch afirmou o rating nacional de longo prazo ‘AA-(bra)’ da Ambipar (AMBP3).
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As classificações refletem a abordagem consolidada do grupo, dado os elevados incentivos que a controladora Ambipar tem para suportar as subisidiárias Emergência e Environmental, caso necessário, conforme a Metodologia de Vínculos Entre Ratings de Controladora e Subsidiárias, disse a agência.
O perfil de crédito da Ambipar se apoia em sua destacada posição na indústria de serviços ambientais do Brasil, de elevado potencial de crescimento, na diversificação de suas receitas em países economicamente mais estáveis que o Brasil, no favorável histórico de renovação de contratos e na razoável proteção de suas adequadas margens, em razão de mecanismos contratuais de repasse de custos, majoritariamente variáveis.
A agressiva estratégia de crescimento, por meio de aquisições financiadas por dívida, expõe o grupo Ambipar a desafios de integração que, combinados à ausência de um longo histórico de desempenho dos ativos já adquiridos, atuam como fatores-chave de restrição ao rating, pontuaram analistas.
A perspectiva estável considera a manutenção de indicadores de crédito, em bases pro forma, e riscos de refinanciamento moderados, mesmo no cenário de grandes aquisições e de plano de investimentos considerável.
