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Americanas (AMER3) segue em queda operacional e demite mais de mil funcionários

Entre janeiro e agosto deste ano, a dívida da empresa subiu 5,6%, para R$ 20,644 bilhões

Filial da Lojas Americanas situado na Rua Riachuelo, na Lapa, Rio de Janeiro, Brasil. - Eduardo P via Wikimedia Commons
Filial da Lojas Americanas situado na Rua Riachuelo, na Lapa, Rio de Janeiro, Brasil. - Eduardo P via Wikimedia Commons

Nos últimos dois meses, a Americanas (AMER3) fechou 21 lojas e demitiu mais de mil funcionários. Desse total, 639 pediram o desligamento no período entre o dia 21 de agosto e 17 de setembro deste ano.

Em um ano, 88 lojas foram fechadas, restando 1.785 unidades ativas. As informações foram apresentadas no relatório de acompanhamento mensal dos administradores judiciais da companhia, encaminhado no último domingo (1), à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Quanto ao volume de clientes ativos este ano, a varejista teve um recuou de 12,7% em comparação com dezembro de 2022. Para esse indicador é medido a quantidade de clientes que realizaram pelo menos uma compra ou interação com a empresa em um determinado período.

O caixa disponível da Americanas, no fim de agosto, era de R$ 1,552 bilhão, uma queda de 58,3% comparado aos R$ 3,726 bilhões em setembro do ano passado.

Entre janeiro e agosto deste ano, a dívida da empresa subiu 5,6%, para R$ 20,644 bilhões.

Sobretudo, a varejista vive a maior crise de sua história desde o começo deste ano, quando veio à tona um rombo contábil bilionário nos balanços financeiros, estimado inicialmente em R$ 20 bilhões. 

Recentemente, a CPI da Câmara dos Deputados que investigou o episódio chegou ao fim sem apontar os responsáveis pela possível fraude. O caso segue investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF).

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