China

Commodities sofrem com guerra comercial e desaceleração global

Agosto foi negativo para as commodities brasileiras. As commodities metálicas (especialmente minério de ferro) sofreram principalmente pelo aumento das tensões comerciais entre os EUA x China.

As commodities agrícolas também sofreram. Três fatores influenciaram no resultado: a Guerra Comercial, a crise fitossanitária provocada pela gripe suína africana na China e a reversão nos preços nas bolsas americanas após as especulações sobre uma redução na produção americana não terem sido confirmadas.

A queda no preço das commodities, principalmente o milho e a soja, é bastante positivo para o setor de proteína animal no Brasil. Como sabemos, a cadeia utiliza os insumos na produção de animais prontos para o abate (carne de frango e porco)…

Quanto menor seu preço, melhores serão as margens para as indústrias envolvidas nesses processos. O cenário é positivo para BRF, JBS, Minerva e Marfrig.

Em relação às commodities metálicas, as tensões comerciais e os dados fracos de desempenho econômico dos principais potenciais industriais do mundo derrubaram suas cotações.

O minério de ferro, que vinha trabalhando na casa dos 120 dólares por tonelada, recuou para pouco mais 86 dólares no fechamento do mês. A queda no preço da commodity impactou negativamente as ações do setor.

Usiminas fechou o mês caindo -7 por cento, CSN caiu -11,25 por cento e a Vale caiu -5,85 por cento.

Uma recuperação nas cotações no preço do minério dos últimos dias é resultado da intenção declarada de Pequim de não medir esforços para aliviar o movimento de queda no seu crescimento.

Os futuros do minério de ferro subiram +6 por cento hoje e fecharam negociados a 88,82 dólares.

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