Por Eduardo Guimarães*
Os preços internacionais das commodities começaram a semana em alta, com disparada dos preços do minério de ferro na China e forte alta dos preços do petróleo devido ao acordo de redução na produção entre Arábia Saudita, Rússia e Iraque.
O preço do petróleo do tipo Brent tem alta superior a 2,5%, cotado a 66,39 dólares por barril. O petróleo acumulou valorização de 23,7% no semestre, sendo que em junho foi apenas 10%.
O minério de ferro apresenta valorização de 4,74% na bolsa de Dalian, na China, cotado a 873 iuanes nesta segunda-feira (01).
E Eu Com Isso?
A notícia é positiva para a Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR3/PETR4), com impacto positivo no preço das ações no curto prazo.
A Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP) tem encontro na segunda-feira, 01, e na terça-feira, 02, para ratificar os cortes na produção de petróleo. Arábia Saudita e Rússia, que assinaram o acordo junto com o Irã e o Iraque, são os maiores produtores mundiais do petróleo junto com os Estados Unidos.
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A Administração da Petrobras considera no seu planejamento estratégico preços internacionais do petróleo de 66 dólares o barril em 2019 e 67 dólares em 2020, em linha com os preços atuais de mercado.
A impressionante alta de 63% no preço do minério de ferro no semestre (era 16,6% em junho) pode ser explicada pela menor oferta global da commodity devido ao desastre da Vale em Brumadinho e por problemas operacionais nas empresas australianas. O preço do minério está em 118 dólares por tonelada, maior nível desde abril de 2014.
*Eduardo Guimarães é especialista em ações na Levante, empresa de recomendações, análises e carteiras de investimentos. Esta coluna é de inteira responsabilidade da Levante e não reflete, necessariamente, a opinião da SpaceMoney.