Após consecutivas quedas, o dólar registrou alta de 1,1%, fechando em R$ 4,659 nesta terça-feira (5). O clima externo negativo, por conta de possíveis ações mais agressivas do Fed e do prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia, serviu de pano de fundo para compras de dólares que deixaram o real entre as moedas de pior desempenho no dia.
Na véspera, o dólar havia fechado em sua menor cotação desde março de 2020: R$ 4,6075.
O dólar cai 16,42% ante o real em 2022, o que deixa a moeda brasileira no topo do ranking global de ganhos. Uma combinação de ajuste para cima nos juros locais, exclusão de cenários extremos para as eleições presidenciais de outubro e forte aumento dos termos de troca na esteira da guerra na Ucrânia tem impulsionado a divisa brasileira.