As ações da Porto Seguro (PSSA3) são negociadas queda de 0,51% a R$ 52,59 às 13:39 na bolsa paulista. No segundo trimestre do ano, a seguradora teve lucro líquido de R$ 379 milhões, com business combination, representando assim um avanço de 13,7% na comparação com o mesmo período ao ano passado. Sem a combinação, o resultado foi de R$ 380,9 milhões entre abril e junho.
O resultado operacional de seguros recuou para R$ 242,5 milhões, queda de 27,7%, enquanto o resultado operacional de outros negócios ganhou 0,8%, para R$ 98,1 milhões. Desta forma, a receita total recuou 2,5%, para R$ 4,4 bilhões, enquanto os prêmios auferidos caíram 2,3%, para R$ 3,7 bilhões. A receita de negócio financeiros e serviços diminuiu 0,4%, para R$ 617 milhões.
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A Coinvalores destaca que no segmento Auto, o principal para a Porto, houve retração de 4,6% nos prêmios, mesmo com crescimento de 3,8% na frota segurada na comparação com o 2T18. Já em previdência a companhia também viu uma forte redução no top line, efeito compensado pelo forte crescimento em saúde, odonto e seguros pessoais.
Além disso, a sinistralidade também veio acima do patamar observado no 2T18, pressionando o índice combinado, que é quanto os custos e despesas da companhia representam dos prêmios emitidos. Por outro lado, as receitas de negócios financeiros continuaram crescendo.
A equipe da corretora avalia que o resultado financeiro da Porto veio muito forte, com parte relevante da carteira em títulos indexados à inflação e pré, além dos ativos de renda variável terem performado muito bem. O total, ex-previdência, foi de R$ 224,1 milhões, contra R$ 172,4 milhões há doze meses, o que explica a variação do lucro entre os trimestres.
