petróleo

Aumento do petróleo e Fed entre as 5 notícias de hoje

-
-

Confira as 5 principais notícias que agitam o mundo financeiro internacional nesta segunda-feira (22).

1. O petróleo aumenta com tensões no Oriente Médio; Líbia reinicia a produção

Os preços do petróleo saltaram em torno de 2% durante a noite, já que as tensões no Oriente Médio não mostraram sinais de arrefecimento.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, deve realizar uma reunião de emergência na segunda-feira, depois que um petroleiro de bandeira britânica foi capturado pelo Irã no Golfo Pérsico na sexta-feira passada. Reportagens da mídia sugeriram que os políticos do país estavam pensando no congelamento de ativos iranianos.

Espera-se que o comitê britânico discuta procedimentos para manter a segurança dos navios no Estreito de Ormuz, um ponto de estrangulamento para se embarcar dentro e fora do Golfo Pérsico e por onde passa aproximadamente 20% do fluxo petrolífero mundial.

Com vistas nos ganhos do petróleo, o maior campo de petróleo da Líbia, retomou a produção com metade da capacidade na segunda-feira, depois de ter sido fechado desde sexta-feira.

2. Autoridade hawkish do Fed não vê razão para cortes nas taxas

O presidente do Federal Reserve de Boston,Eric Rosengren, forçou os mercados a reavaliarem suas expectativas de flexibilização da política monetária do banco central dos EUA na reunião de 30 e 31 de julho.

Rosengren disse que outras autoridades monetárias, como o Banco Central Europeu (BCE) ou o Banco do Japão, podem ter razões para flexibilização, mas a economia americana não precisa de estímulo.

“Eu não quero flexibilizar se a economia (americana) estiver indo muito bem sem o alívio”, disse ele em entrevista à CNBC, que foi ao ar após o fechamento do mercado na sexta-feira.

Após a entrevista, os mercados reduziram as probabilidades para um corte de 50 pontos base na próxima reunião, embora a probabilidade implícita de uma redução de 25 pontos permanecesse em 100%.

3. Ações nos EUA definidas para saltar com ganhos em foco

O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em alta, já que Wall Street parecia estar pronta para uma ligeira recuperação da queda semanal da semana passada no S&P 500 e no Nasdaq, a maior desde o final de maio.

Sem grandes dados macros na agenda, os mercados incidirá sobre os balanços das empresas antes da abertura do mercado. Serão divulgados os resultados de Halliburton (NYSE:HAL) e RPM International (NYSE:RPM).

Whirlpool (NYSE:WHR) e a TD Ameritrade (NASDAQ:AMTD) divulgarão seus lucros trimestrais após o encerramento do mercado.

Nos lucros europeus, o aumento do gasto com saúde pelo governo chinês ajudou a empresa holandesa de tecnologia de saúde Philips (NYSE:PHG) a publicar um crescimento de vendas melhor que o esperado no segundo trimestre .

Fora da órbita dos balanços, a Bridgewater Associates (NASDAQ:BWB) viu seu fundo principal Pure Alpha cair 5% no primeiro semestre do ano. Esse foi um dos seus piores desempenhos em duas décadas, de acordo com o Financial Times. O fundo, que aposta nas tendências macroeconômicas, foi surpreendido por uma reação positiva das ações e bônus globais às esperanças de uma política monetária mais flexível.

4. Novo mercado da China no estilo Nasdaq sobe

Apesar das preocupações mais amplas sobre a economia global, que afetam as ações asiáticas, um novo índice, no estilo do Nasdaq para as empresas chinesas – o Conselho de Inovação em Ciência e Tecnologia, ou STAR Market – subiu durante seu primeiro dia de negociação.

Dezesseis do primeiro lote de 25 empresas – desde fabricantes de chips até empresas de assistência médica – mais do que dobraram seus já fracos preços iniciais de oferta pública no STAR Market, operado pela Bolsa de Xangai.

As empresas registraram ganhos médios de 140% em um primeiro dia estridente de negociação que acionou os disjuntores da bolsa, que foram projetados para manter a atividade dentro de limites razoáveis. O desempenho mais fraco do dia saltou 84%.

5. Libra sob pressão de conflitos políticos relacionados a Brexit

A votação na disputa da liderança do Partido Conservador britânico, que efetivamente decidirá a identidade do próximo primeiro-ministro do Reino Unido, termina às 13h (horário de Brasília), com a expectativa de vitória do ex-ministro das Relações Exteriores Boris Johnson sobre o rival Jeremy Hunt. A libra estava em baixa de 0,3% contra o dólar e o euro depois que dois ministros seniores ameaçaram com suas renúncias se Johnson vencesse.

O ministro das Finanças Philip Hammond e o secretário da Justiça, David Gauke, disseram no domingo que não podem apoiar sua disposição em aceitar os riscos de deixar a União Europeia em 31 de outubro sem um acordo. Alan Duncan, ministro júnior de relações exteriores, já se demitiu na segunda-feira.

A votação final decidirá quem substituirá Theresa May como líder do partido quando ela partir na quarta-feira. O vencedor ainda teria que ser confirmado no cargo como primeiro-ministro pela Câmara dos Comuns. Esse passo, que tem sido uma formalidade na maior parte da história recente, pode ser complicado desta vez, dado que Johnson, em particular, pode ter dificuldades para comandar a maioria se Hammond e outros seguirem com suas ameaças de rebelião.

Sair da versão mobile