A B3 (B3SA3) anunciou, na última quinta-feira (28), a criação do Ibovespa Smart Dividendos (IBSD), primeiro índice derivado do Ibovespa em 55 anos, focado em apresentar empresas do indicador que se destacam nos pagamentos de dividendos aos acionistas.
O IBSD entrará nos sistemas tradicionais da B3 na próxima segunda-feira (2).
O índice terá na sua primeira composição 21 empresas que pagam os maiores valores de dividendos em relação ao preço da ação, e irá vigorar até 29 de dezembro deste ano, quando deve passar por um processo de rebalanceamento, como ocorre com os outros índices acionários, segundo a B3.
"É simbólico termos o primeiro índice derivado do Ibovespa B3 no ano em que ele completa 55 anos", afirmou o gerente de índices da B3, Henio Scheidt, em comunicado.
Os critérios para uma empresa ser adicionada incluem, além de pertencer ao Ibovespa, estar entre as 25% maiores pagadoras de dividendos, considerando a média ponderada dos últimos seis anos, dando mais peso para os anos recentes, e a normalização de pagamentos muito acima da média da companhia.
Os critérios de ponderação, ou seja, o peso de cada papel no índice, contemplam um "score dividendo" – maiores pagadores, recorrência e menor oscilação nos proventos pagos – e um limite máximo de 20% por empresa.
A princípio, os cinco papéis com maior peso no novo índice são:
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Taesa (TAEE11) unit, com 5,80%;
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Telefônica Brasil (VIVT3), com 5,80%;
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BB Seguridade (BBSE3), com 5,69%;
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Santander Brasil (SANB11) unit, com 5,54%;
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Engie (EGIE3) Brasil, com 5,49%.
De acordo com a B3, caso existisse desde 2013, o índice teria acumulado alta de 142% até o final de agosto. No mesmo período, o Ibovespa subiu 87%.