Balanço 2T21

Banco do Brasil (BBAS3) registra lucro líquido ajustado de R$ 5,032 bilhões no 2º tri

Número representa uma alta de 52,2% em relação ao obtido no mesmo período do ano passado

- Divulgação/BB
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O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,032 bilhões no segundo trimestre deste ano. O número representa uma alta de 52,2% em relação ao obtido no mesmo período do ano passado, no auge das medidas de restrição social provocadas pela pandemia de Covid-19.

Segundo a instituição financeira, os números foram influenciados pelo crescimento do crédito e pela queda nas provisões (reservas financeiras para cobrir eventuais calotes).

Na comparação com o trimestre anterior, o avanço foi de 2,6%. O resultado eleva para R$ 10 bilhões o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 48,4% na base de comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

Como fatores que influenciam os resultados, o BB elenca o crescimento das receitas e o programa de demissões e de fechamento de agências como fatores que elevaram os lucros no primeiro semestre.

Crédito

A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho, com destaque para as operações de varejo e de agronegócios.

A carteira de crédito a pessoas físicas cresceu 10,3% na mesma comparação, já o crédito para o agronegócio atingiu R$ 205,9 bilhões – um recorde, até então.

O crédito para micro e pequenas empresas encerrou o período de abril a junho em R$ 81,6 bilhões, alta de 24,8% em relação a junho do ano passado.

O crescimento, segundo o Banco do Brasil, deve-se a iniciativas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese) e o Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE).

Inadimplência

O índice de inadimplência acima de 90 dias alcançou 1,86% em junho, abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional.

Com a inadimplência sob controle, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) atingiu R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre.

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 14,1 bilhões no primeiro semestre, alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

As despesas administrativas caíram 0,2% na mesma comparação. 

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