Investing.com – Depois de anunciar que encerrou o terceiro trimestre de 2019 com alta de 33,5% no lucro do terceiro trimestre, ajudado pela alta nos empréstimos ao consumidor e nas tarifas, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) são negociadas com leve valorização nesta quinta-feira. No período, o resultado, que exclui itens extraordinários, subiu para R$ 4,543 bilhões, de R$ 3,402 bilhões e superou os R$ 4,335 bilhões esperados pelos analistas, segundo estimativas da Refinitiv.
Por volta das 10h45, os papéis da instituição somavam 0,44% a R$ 47,90.
À medida que seu lucro ganhou impulso, o banco decidiu estabelecer uma meta mais alta para o lucro líquido recorrente de 2019. O BB (BBAS3) estima que crescerá entre 16,5% e 18,5% este ano, acima da meta anterior de 14,5% a 17,5%.
A carteira de crédito do banco permaneceu estável no trimestre, apesar do crescimento dos empréstimos ao consumidor, uma vez que o estoque para empresas caiu pelo quarto trimestre consecutivo, refletindo a baixa demanda das companhias e também o esforço do BB (BBAS3) em migrar para crédito para pessoa física, que possui margens mais altas.Essa estratégia fez margem financeira do terceiro trimestre aumentar 4,9% em relação ao ano anterior.
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O lucro também foi ajudado pela receita de prestação de serviços, que subiu 8,7% em relação ao ano anterior. Foi impulsionada principalmente pela gestão de fundos, planos de aposentadoria, seguros e banco de investimentos.
Na transação mais recente, o Banco do Brasil (BBAS3) e o UBS Group AG da Suíça chegaram a um acordo na quarta-feira para formar uma joint venture de banco de investimento na América do Sul, disseram os dois bancos. O UBS deterá uma participação de 50,01% no novo banco de investimentos e o Banco do Brasil deterá 49,99%
Na visão dos analistas do Itaú BBA, “o lucro superou as estimativas do consenso em 4%, explicadas por margens financeiras mais fortes, provisões para perdas com empréstimos mais baixas e uma taxa tributária efetiva mais baixa. Esperamos uma reação positiva sobre as ações”.
