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Bancos buscam amenizar impacto do aumento da alíquota da CSLL, diz Folha

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A votação do relatório da reforma da Previdência interessa diretamente aos bancos. Principalmente por conta de uma possível elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para o setor. Agora, interlocutores negociam com o relator do texto, Samuel Moreira (PSDB-SP) para diminuir o impacto sobre as instituições. As informações são da edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo.

Na tarde desta terça-feira, as ações do Banco do Brasil (SA:BBAS3) têm alta de 0,45% a R$ 53,28, enquanto as do Bradesco (SA:BBDC4) caem 0,97% a R$ 33,52 e as do Itaú (SA:ITUB4) recuam 0,19% a R$ 36,03. Já o Santander (SA:SANB11) tem perdas de 0,11% a R$ 45,84.

No texto apresentado, Moreira sugeriu a elevação da CSLL como alternativa para o reduzir o rombo com pagamento de aposentadorias e pensões. Agora, a equipe econômica e o deputado estão discutindo com representantes do setor financeiro alternativas para a medidas.

A possibilidade levantada eleva de 15% para 20% a CSLL dos bancos com a aprovação da reforma da Previdência. Agora, a ideia é que a cada ano, a taxa cairia 0,5 ponto percentual, fazendo com que, em 10 anos, o patamar retornasse aos 15%.

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Outro ponto, diz o jornal, seria que a taxa só seria cobrada das grandes instituições financeiras, com faturamento anual que superem o patamar de R$ 1 bilhão, o que pouparia as cooperativas de créditos, fintechs e bancos de menor porte.

A proposta que está sendo discutida também pouparia a B3 da alta da alíquota da CSLL, que atualmente paga 9% e não 15% como os bancos. A redação de Moreira elevaria a contribuição da bolsa para 20%.

No relatório do deputado, da forma que está, a receita extra seria de R$ 50 bilhões em dez anos para a Previdência, o que representa menos de 5% do total previsto da economia que a reforma vai gerar no mesmo período.

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