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Bancos caem com possível alta da CSLL para compensar desidratação da Previdência

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No início da tarde desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações dos principais bancos operam com desvalorização. O resultado de momento é uma reação do mercado a uma possível mudança da alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituição, que é uma das alternativas que o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), deve propor para compensar as perdas na economia decorrentes de alterações na proposta apresentada pelo Ministério da Economia ao Congresso.

Com isso, as ações do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) recuam 1,47% a R$ 34,09, com Bradesco (SA:BBDC4) perdendo 1,34% a R$ 36,02, Santander (SA:SANB11) 1,02% a R$ 43,73 e Banco do Brasil (SA:BBAS3), que cede 0,44% a R$ 51,77.

O texto apresentado da reforma da Previdência exclui pontos polêmicos, como a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Isso pode fazer com a economia prevista para os cofres públicos seja reduzida em R$ 300 bilhões, passando dos R$ 1,2 trilhão estimados em dez anos para R$ 900 bilhões. Assim, os recursos decorrentes das mudanças estudadas por Moreira ficariam na área de seguridade.

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Em conversa com governadores em Brasília, o relator prometeu a governadores que vai entregar um parecer “melhor” do que a proposta enviada pelo governo ao Congresso. Além de retirar da reforma medidas que afetavam benefícios assistenciais e aposentadorias rurais, Moreira afirmou, sem dar maiores detalhes, que vai flexibilizar as regras de aposentadoria de mulheres e professores

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