Análise

Bitcoin (BTC) cai mais de 30% em um mês e tendência de queda agressiva deve continuar

De acordo com Guilherme Bento, especialista em criptomoedas da Acqua Vero, o fundamento para o ativo não sofreu alterações para o longo prazo, mas cenário macroeconômico pesa

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Às 15:44 desta quarta-feira (29), no horário de Brasília, o Bitcoin (BTC) estava cotado a US$ 20.045,90 – uma queda de 31,93% nos últimos trinta dias (o pico foi US$ 31.784,00 em 31 de maio).

De acordo com Guilherme Bento, especialista em criptomoedas da Acqua Vero, a tendência de queda agressiva deve continuar.

“Temos uma zona de suporte na casa dos US$ 19 mil, onde a criptomoeda já esteve em 2017 e  2020. No caso de rompimento para baixo, temos uma região de suporte muito forte nos US$ 11 mil, que se for perdida pode baixar ainda mais o Bitcoin, para até os US$ 6 mil”, avalia.

Cenário macroeconômico pesa

Nesta quinta-feira (30), serão disponibilizados os dados de inflação nos EUA, outro fator que pode trazer ainda mais volatilidade para o preço do Bitcoin (BTC), segundo Bento. 

“Para o longo prazo, o fundamento para a criptomoeda não sofreu alterações, seguindo positivo, mas é uma classe de ativos que tem sofrido muito com o cenário macroeconômico”, afirma.

Ele ressalta que, para os investidores, é importante ficar atento a grandes oscilações.

“Alguns instrumentos, como derivativos, podem ser utilizados para proteção da carteira. Para quem é mais otimista, o preço atual também é considerado como interessante para quem quer baixar o custo médio de aquisição”, conclui.

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