Carteira de investimentos

Bitcoin é a melhor criptomoeda para novos investidores, aponta especialista

Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, ativos digitais são caminho para fuga da inflação e crescimento do patrimônio

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Começar a investir no mercado cripto pode trazer muita insegurança aos novos investidores. A alta rentabilidade das criptomoedas vem atraindo cada vez mais público, mas por serem ativos de alto risco e super voláteis, é necessário cautela.

Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, buscador de investimentos, o desafio é encontrar o melhor ativo entre os milhares disponíveis no mercado. E a resposta é única: o bitcoin.

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“O novo investidor não precisa entrar no universo cripto aplicando em criptomoedas altamente arriscadas, voláteis e de projetos pequenos e duvidosos. Ele pode começar por onde já existe mais histórico, estudo, utilidade, enfim, mais clareza e menos insegurança. O bitcoin é a criptomoeda soberana, a que rege o mercado e o projeto que mais se provou no tempo”, aponta.

Pascowitch detalha que o primeiro passo é conhecer a moeda, antes de comprometer toda a renda a ser investida.

“O melhor a fazer é começar com pouco, para perder o medo, ganhar experiência e aumentar seus investimentos com o passar do tempo. Idealmente, de forma parcelada, ou seja, ao longo das semanas”, complementa o especialista.

E quando o investidor se familiarizar com o bitcoin e encontrar outros projetos e investimentos com bons fundamentos, é importante planejar uma agenda de compras parceladas.

“As criptomoedas são muito voláteis, por isso o investidor precisa se proteger da oscilação dos preços. Mesmo que o bitcoin seja um bom projeto, não compre tudo de uma vez e jamais aporte todo o seu patrimônio em somente um projeto. A diversificação na carteira é o melhor caminho”.

Criptomoedas são opção contra a inflação

Em um mundo com inflação em alta, preços em ascensão e impressão descontrolada de moeda estatal, poucos ativos protegem os investidores da perda do poder de compra.

Por isso, a descentralização e o aspecto deflacionário do bitcoin – na prática, a sua impossibilidade de emitir mais de 21 milhões de unidades –  são características importantes da maior moeda digital.

“É preciso tempo para que o mundo entenda a importância de um ativo deflacionário, e isso só pode acontecer em um momento de descontrole da inflação. Para se proteger da inflação, os investidores precisam recorrer a ativos que não possam ser simplesmente criados de acordo com o interesse de governantes. Precisam recorrer a ativos que não percam o seu poder de compra e que possuam potencial de atuarem como reservas de valor”, conclui Bernardo.

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