Criptomoedas

Bitcoin está em trajetória de alta? Analista elenca três razões para acreditar que sim

A especialista destaca, porém, que alguns ruídos do mercado podem atrapalhar a moeda no curto prazo

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Maio foi desastroso para o Bitcoin. Durante o mês passado, a principal criptomoeda do mundo teve uma forte queda em seu preço, passando de US$ 58,2 mil para cerca de US$ 36,4 mil.

A causa desse movimento pode estar associada a notícias sobre o impacto ambiental do ativo digital e a discussões regulatórias da moeda. No mês passado, a Tesla anunciou que não venderia mais seus carros por Bitcoin devido ao impacto ambiental que a cripto traz. Além disso, a China teve diversas discussões sobre a proibição do ativo no país.

Desde então, o Bitcoin vem mantendo um ciclo de quedas diárias. Para se ter ideia, somente no acumulado dos últimos sete dias, a criptomoeda já tem baixa de 3,42%.

Apesar desses fatores, a analista de criptomoedas da Levante Investimentos Fernanda Guardian elencou, em um vídeo do canal do YouTube da corretora, três fatores que a fazem acreditar que o Bitcoin vai apresentar uma trajetória de alta em 2021. 

Porém, a especialista destaca que alguns ruídos do mercado podem atrapalhar a trajetória da moeda no curto prazo.

Valuation

O primeiro motivo elencado por Fernanda é o valuation do Bitcoin: “a principal propriedade do Bitcoin utilizada para o cálculo é a escassez. E esse modelo teve muitos acertos desde 2019 quando foi criado”, diz. Segundo a analista, esse modelo pode indicar que a moeda pode chegar a cotação de US$ 100 mil – e isso dentro de uma perspectiva “pessimista”.

Institucionais

O segundo fator é a entrada de investidores institucionais (como a Tesla em fevereiro deste ano). De acordo com a especialista, houve três ciclos desse tipo de investimento: em 2013, 2017 e neste ano, em 2021. Ela explica que a moeda já atingiu o patamar do ciclo de 2017 e que, com isso, “ainda há muito espaço para subir”.

Circulação na rede

Por fim, o terceiro indicador seria as ondas que estimam o tempo que as moedas estão circulando na rede. “Cada ciclo do Bitcoin tem três picos distintos de oferta mantidos por participantes de curto prazo”, explica a analista. Segundo ela, no momento, o primeiro pico ainda está em processo de “esfriamento”, o que indica que o segundo e terceiro ainda podem acontecer.
 

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