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Blocos encerram carnaval de rua em vários pontos de São Paulo

O Bloco Acadêmicos do Cerca Frango, em Perdizes, abriu o último dia de carnaval de rua em São Paulo. Criado em 2013 por um grupo de amigos, o nome é baseado na expressão “sair cercando o frango”, típica do interior. Às 11h, a Vila Olímpia, se torna palco de uma grande pista de dança, com o PsyTrance Somos Nozes, para aqueles que querem curtir o carnaval, mas não dispensam a música eletrônica.

Ao meio dia, os fãs do cantor Belchior homenageiam o artista no bloco Volta Belchior & Banda Radar, na rua Augusta. Criado em Belo Horizonte, a versão paulistana toca músicas de Belchior em ritmo de afoxé, reggae, frevo, entre outros.

Às 14h, o Skaravana tem a participação de bandas da cidade levando para as ruas de São Paulo o ska, ritmo originário na Jamaica. Também às 14h, a Praça da República recebe os foliões no Pagu, que ao som de MPB luta pela igualdade de gênero em um bloco formado só por mulheres. São esperadas até 50 mil pessoas.

No Ibirapuera, o Bloco dos Invertidos se concentra às 14h, com sua tradicional troca de figurinos, com a expectativa de 100 mil foliões. Em seguida, às 15h, o Bloco Zélia, Cássia, Rita, Carolina e Todas as Minas, leva para a Lapa, desde 2016, a diversão destinada a mulheres (lésbicas, cisgêneras, trans, travestis), chamando a atenção para seu protagonismo e homenageando as grandes vozes da MPB.

O Agora Vai, na Barra Funda, começa às 15h, com suas marchinhas autorais e glitter nas cores do bloco: roxo e amarelo. Na avenida Tiradentes, no mesmo horário, duas carretas do SP Beats, apresentam um festival de música eletrônica sobre rodas, com a promessa de reunir 50 mil pessoas.

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