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Braskem (BRKM5): ação despenca mais de 9%, após ação judicial sobre possível colapso em Maceió

Capital alagoana decretou estado de emergência diante do risco iminente de colapso em um dos poços da antiga mina de sal-gema da Braskem

- Divulgação
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Após a Braskem (BRKM5) ser intimada em ação de R$ 1 bilhão sobre risco iminente de colapso em mina de Maceió, na última quinta-feira (30), as ações da companhia registraram forte baixa. Nesta sexta-feira (1), os papéis atingirama uma queda máxima de 9,25% (R$ 17,36) no intraday. Às 12h10 (horário de Brasília), os ativos BRKM5 caíam 9,15%, a R$ 17,38.

A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado de Alagoas (MPF-AL) e Defensoria Pública da União (DPU) contra a companhia e o município de Maceió.

No início da noite de quarta-feira (29), a capital alagoana decretou estado de emergência diante do risco iminente de colapso em um dos poços da antiga mina de sal-gema da Braskem.

A empresa informou que encerrou a extração de sal-gema em Maceió em 2019, após o aparecimento de rachaduras em imóveis e vias de quatro bairros da capital alagoana, na região da mina. Imóveis tiveram que ser desocupados e famílias realocadas. Ainda há moradores em bairros próximos à área sob risco.

Nesse sentido, o BTG Pactual avalia que o processo foi desencadeado pelos tremores de terra sentidos nas regiões afetadas há três semanas.

O banco aponta que é importante ressaltar que ainda não está claro quanto dessa responsabilidade recai sobre a prefeitura de Maceió. Além disso, acredita que relatórios e estudos técnicos são necessários para comprovar a necessidade de compensações adicionais.

“Dito isto, a ação certamente corrobora para aumentar a percepção de risco no caso da Braskem. As ações da empresa caíram ontem 6,5%, uma vez que o mercado provavelmente atribui a possibilidade de que parte significativa desse valor se transforme em novas provisões, impactando ainda mais a capacidade de geração de caixa da empresa no curto prazo, em meio a um ciclo de spreads petroquímicos muito baixos”, aponta o BTG, que reitera recomendação neutra para os ativos.

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