Ideia descartada?

Braskem (BRKM5): IPO do negócio de plástico verde pode ser uma boa ideia no futuro, diz BTG

A empresa negou que tenha qualquer "compromisso ou obrigação" em realizar uma eventual cisão e IPO do seu negócio de biopolímeros; para o BTG, não seria má ideia

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Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – A Braskem (BRKM5) negou que tenha qualquer “compromisso ou obrigação” em realizar uma eventual cisão e IPO do seu negócio de biopolímeros, também conhecido como plástico verde, segundo comunicado publicado nesta quarta-feira (23). Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), por outro lado, essa decisão não seria uma má ideia. 

No documento divulgado, a Braskem informou que apenas possui um compromisso de atingir 1 milhão de toneladas de capacidade de produção de plástico verde até 2030 e que trabalha para isso junto a potenciais parcerias estratégicas e financeiras. Atualmente a empresa produz cerca de 200 mil toneladas de polietileno verde.

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A ideia que circulava antes do pronunciamento da Braskem era que o VPL potencial do segmento de biopolímeros fosse de US$ 2 bilhões e que a companhia buscava arrecadar US$ 500 milhões em um IPO desse negócio. 

Para o BTG, o mercado ainda não atribuiu o valor adequado às iniciativas verdes da Braskem. Assim, essa oferta potencial seria uma “maneira inteligente” de liberar valor de uma unidade de negócio considerada em estágio inicial.

A ideia de buscar um sócio também não surpreende, segundo o BTG, pois está alinhada com a estratégia recente da administração. A Braskem já havia comunicado planos de investir em uma nova planta com a SCG Chemicals, utilizando etanol verde como principal matéria-prima para a produção de biopolímeros.

Além disso, como a produção do plástico verde possui margens mais altas, é justo supor que o segmento deve ser avaliado em múltiplos também mais altos, explica o BTG. Para o banco, não é difícil imaginar que os investidores possam ficar animados com essa possibilidade de IPO no futuro.

O BTG mantém a sua indicação de compra das ações da Braskem. 

Às 15h58, as ações da companhia recuavam 0,11%, a R$ 46,92.

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