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Braskem (BRKM5): prefeitura de Maceió busca renegociação por ampliação da área de risco

Pedido foi enviado para empresa nesta quarta-feira (6)

- Divulgação
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Nesta quarta-feira (6), a prefeitura de Maceió confirmou ter enviado à Braskem (BRKM5) um pedido para iniciar uma nova rodada de negociações visando a compensação adicional devido à ampliação da área de risco relacionada ao afundamento do solo na cidade. As informações são da agência de notícias Reuters.

Tal ato ocorre cerca de cinco meses após um acordo de indenização no valor de 1,7 bilhão de reais ter sido estabelecido entre ambas as partes.

A administração municipal declarou que o mapa de riscos e ações prioritárias foi atualizado para uma quinta versão, resultando na necessidade de uma "reabertura imediata de nova mesa de negociação" para avaliar possíveis novos danos ao município – o pedido foi encaminhado à companhia na véspera.

Inicialmente, a prefeitura havia divulgado que solicitou a renegociação do acordo de julho com a empresa. Contudo, esclareceu posteriormente que o acordo inicial "continua válido", mas estão buscando um ajuste para considerar os "novos danos" identificados.

O governador de Alagoas, Paulo Dantas, também se manifestou, defendendo a revisão do acordo firmado no meio do ano entre a prefeitura e a empresa, citando que o Estado teve perdas de mais de 3 bilhões de reais em arrecadação devido ao esvaziamento de cinco bairros da capital.

A atualização do mapa de risco, divulgada no final de novembro, resultou na inclusão da área do Bom Parto no programa de realocação da Braskem, conforme informado pela prefeitura.

"Com base em estudos técnicos apresentados pela prefeitura de Maceió, a Justiça Federal determinou que a Braskem realoque famílias do Bom Parto", afirmou o prefeito da cidade alagoana, João Henrique Caldas, na ocasião.

Além da expansão da área de realocação, a prefeitura informou que intensificou o monitoramento, embora tenha esclarecido que tal mudança não indica riscos imediatos à população.

A Braskem, procurada pela Reuters para comentar sobre o assunto, não emitiu nenhuma declaração até o momento.

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