Na sexta-feira (22), a petroquímica Braskem (BRKM5) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que a produção de eteno e as vendas de resinas no Brasil caíram no período de julho a setembro ante o mesmo intervalo de 2020.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entretanto, a produção e a venda subiram.
Com isso, no acumulado do ano, a produção de eteno ficou praticamente estável, enquanto as vendas de resinas recuaram 1%.
Segundo a companhia, o volume de vendas caiu em razão "principalmente, da normalização da demanda de resinas no mercado brasileiro e da menor disponibilidade de produto".
Em documento, a Braskem informou ter priorizado o mercado interno no último trimestre, e assim registrou queda de 10% nas exportações de resinas do Brasil.
As vendas dos principais químicos, como eteno, propeno, butadieno, cumeno, gasolina, benzeno, toluenoparaxileno, para o mercado externo subiram 1% na comparação com o registrado um ano antes.
Já no mercado interno a venda desses produtos subiram 2% no mesmo intervalo.
Entre o início de julho e o fim de setembro, a taxa de operação das centrais petroquímicas da companhia foi de 79% – de 87% doze meses atrás.
Segundo a companhia, a queda na ocupação das centrais ocorreu por causa de uma parada programada de fornecedor nacional que deixou uma unidade da empresa no Rio de Janeiro sem matéria-prima.
Exterior
A empresa afirmou ainda que a produção de polipropileno nos Estados Unidos subiu 22% no terceiro trimestre na comparação anual, enquanto na Europa houve crescimento de 6%.
No México, a produção de polietileno recuou 18% sobre um ano antes, mas subiu 19% frente ao segundo trimestre deste ano.
Com informações de Reuters.