O BTG reiterou recomendação de compra para as ações de Usiminas (USIM5) e elevou o preço-alvo de R$ 24,00 para R$ 25,00 – um potencial de 56% de valorização que incorpora uma revisão de 20% a 30% para cima das estimativas para os resultados da empresa neste ano.
A revisão positiva foi feita com base em perspectivas de aumento substancial do preço do aço para a fabricação de automóveis e EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 9 bilhões.
Analistas do banco consideram que as ações, atualmente, são negociadas em múltiplos baixos (2x EBITDA/22).
Além disso, dizem que a empresa opera com balanço patrimonial saudável. Segundo o BTG, o acúmulo líquido de caixa da Usiminas pode chegar a R$ 2,5 bilhões até o fim do ano.
A empresa deve deve repassar um aumento de preço de automóveis para 2022 de 40-50%, avaliam.
Como as montadoras contam com cerca de um terço de seus volumes totais de aço, isso garante, matematicamente, um aumento de 10-15% na receita
líquida por tonelada.
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Mineração Usiminas
Em relação às atividades de mineração, o relatório aponta que a subsidiária da commodity pode gerar mais de R$ 1 bilhão em EBITDA, mesmo em
cenários conservadores de preço de minério de ferro de US$ 90-100/t para 2022.
Dado o capex relativamente baixo para 2022 (perto de R$ 2 bilhões) e BS sub-alavancado, o EBITDA para o Fluxo de Caixa livre para o Acionista (FCFE)
deve permanecer alto, na faixa de 40-50%.
Assim, a Usiminas deve pagar retornos de caixa extraordinários para os acionistas como forma de reclassificar os preços deprimidos de suas ações nos próximos trimestres.
Segundo o BTG, o rendimento de dividendos deve ficar entre 10-12% para 2022, com base no potencial de fluxo de caixa e com respeito a uma posição líquida de caixa.
Por volta das 14:26 desta segunda-feira (24), as ações USIM5 subiam 0,44%, cotadas a R$ 15,93 cada.
